Semy: Águas Guariroba deve R$ 33 milhões em nome da Sanesul

14/07/2005 - 18:51 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt"><font size="2"><font face="Verdana">O deputado estadual Semy Ferraz (PT) rebateu nota da concessionária Águas Guariroba, publicada pelo jornal Correio do Estado deste 14 de julho, na qual contesta as afirmações feitas por ele em ação popular protocolizada na Justiça de Mato Grosso do Sul no último dia 11. Na ação, o deputado aponta indícios de irregularidades no processo de licitação para exploração dos serviços de água e esgoto de Campo Grande, em 2000. Entre elas, estaria o possível direcionamento do edital para garantir a vitória do consórcio Águas Guariroba e beneficiar a empreiteira Cobel (parte do consórcio), gerando prejuízo ao município de R$ 18,6 milhões, por não receber o valor integral da concessão.<br/><br/></font></font></span><span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt"><font size="2"><font face="Verdana">Semy voltou a ressaltar, entretanto, que o ponto crucial da ação popular é a dívida de R$ 33 milhões assumida pela Águas Guariroba naquele ano, que ainda estaria no nome da Sanesul (Empresa de Saneamento de MS), prejudicando o crédito da estatal. Quanto à alegação da Águas Guariroba de que não teria sido consultada sobre o assunto, o deputado afirmou que há tempos vem insistindo na tribuna da Assembléia Legislativa que, se a concessionária não resolvesse a situação, entraria com a ação na Justiça. Ele lembrou ainda que, em 23 de dezembro de 2003, entrou com representação ao MPE (Ministério Público Estadual) pedindo providências, mas até então não foram tomadas.<br/><br/></font></font></span><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">A representação, destinada à Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e que também tinha como ponto central a dívida ainda não assumida de fato, afirmava que a Águas Guariroba não estava cumprindo os termos do contrato de concessão, sobretudo em relação aos investimentos assumidos. “É evidente que a Águas sabia que estamos atentos às irregularidades e que ingressaríamos com a ação, já que a intervenção na <span style="LETTER-SPACING: -0.2pt">concessionária determinada pelo então prefeito de Campo Grande, André Puccinelli (PMDB)</span>, em dezembro de 2003, não resolveu a questão. Portanto, não podemos permitir que uma empresa privada tenha o Poder Público como garantidor da dívida”, completou Semy.</span></p>
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