Projetos importantes e eleições devem dominar debates no semestre

02/08/2005 - 14:40 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, deputado estadual Londres Machado (PL), prevê que as denúncias de corrupção em Brasília, as eleições de 2006 e as mudanças de partido deverão dominar os debates, mas não paralisar os trabalhos do legislativo. A expectativa é de que projetos importantes sejam votados, como o Orçamento para 2006 e a venda da parte da Sanesul (9%) na empresa Águas de Guariroba. Amanhã, o governador Zeca do PT deverá se reunir com os líderes partidários para discutir os projetos do Poder Executivo.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Durante entrevista coletiva, o presidente disse que, caso não ocorra reforma política, haverá mudança total na composição das bancadas na Assembléia. Isso porque muitos deputados buscarão outras siglas para garantir a reeleição nas eleições do próximo ano. No mês de julho, os deputados Akira Otsubo e Jerson Domingos se filiaram ao PMDB e Sérgio Assis assumiu o comando regional do PSB.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Sobre a reforma do secretariado, anunciada pelo governador Zeca do PT, Londres Machado acha que a decisão cabe ao chefe do Executivo. No entanto, discorda de reforma estrutural. "Reforma estrutural se faz no início do Governo. O Zeca já fez duas e com sabedoria", afirmou, destacando que não é momento de redução ou ampliação no número de secretarias.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Londres Machado falou ainda sobre a renúncia ao mandato de deputado federal do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Ele disse que está preocupado com a confissão do dirigente, de que recebeu dinheiro do PT. "Com a renúncia, ele se salva da inegibilidade, mas não se salva da Justiça comum", frisou LOndres Machado. Ele disse que não poderia comentar a renúncia porque se trata de decisão solitária e unilateral.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O presidente ainda falou sobre as mudanças na proporcionalidade dos partidos na Casa. Com a ampliação de dois para quatro deputados, o PMDB passa a ter direito a indicar um membro em cada comissão permanente ou CPI. No entanto, Londres Machado espera que a tradição de manter as indicações feitas no início do ano seja mantida. Mas admite a mudança caso haja pedido de ordem. </font></p>
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