<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o deputado estadual Humberto Teixeira (PDT), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Telefonia que investiga o calote dado a 42 mil consumidores que adquiriram terminais telefônicos e não receberam as ações, as explicações dos representantes da Telebrás dadas nesta quarta- feira (03) deixam claro que a indenização deve ser paga pela Brasil Telecom.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com o assessor jurídico da Telebrás, Manuel Elias, nenhuma outra empresa que utilizou o mesmo sistema de implantação do Plano Comunitário de Telefonia (PCT) procurou a Telebrás para ressarcir seus clientes como está ocorrendo. “A Brasil Telecom quer transferir sua responsabilidade para a Telebrás”, esclareceu Elias verificando o edital de privatização que traz os direitos e obrigações dos adquirentes e as responsabilidades pelas ações.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O gerente de Controle e de Relações com o Mercado da Telebrás, Roberto Dias Martins, complementou afirmando que a Brasil Telecom é a Telepar que incorporou a Telems e que em seguida mudou de nome.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Conforme Humberto Teixeira a empresa precisa indenizar os clientes lesados com as ações ou com o valor referente a elas. “Passaremos o resultado das investigações ao Ministério Público que irá tomar as medidas necessárias para que as pessoas sejam ressarcidas”, afirmou.</font></p><font face="Verdana" size="2"><p align="justify">Também prestou depoimento na reunião o superintendente de Serviços Públicos da Anatel, Marcos Bafutto, que ficou de verificar como a Agência pode ajudar no caso, já que a empresa foi instituída em 97, ou seja, depois da implantação do PCT.</p><p align="justify">Além de Humberto Teixeira, compõem a CPI o deputado Semy Ferraz, presidente da comissão, Dr. Loester, Valdenir Machado e Paulo Corrêa.<br/></p></font>
