Prefeitura de Dourados rompe contrato e melhora casas para índios

04/08/2005 - 20:57 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">A Prefeitura Municipal de Dourados rompeu o contrato no valor de R$ 1 milhão e 300 mil, com a AC Construtora (de Campo Grande), e, com isso, abandonou a construção de casas nas aldeias indígenas, considerando modelo inovador com tijolo ecológico, mantendo o padrão convencional, com tijolos de oito furos e telha romana.</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">A informação foi transmitida hoje (04) à tarde, pelo diretor da Agência de Habitação da Prefeitura Municipal de Dourados, José Hamilton Marques Torraca, em depoimento prestado aos deputados da CPI-Comissão Parlamentar de Inquérito da Desnutrição e mortalidade infantil indígena. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">O fato foi considerado como mais um dos resultados positivos da CPI, já que duas das casas caíram e, uma delas, com família em seu interior. Torraca esclareceu que pagou apenas R$ 244 mil, o equivalente a 18 % do valor do contrato, mas a empresa AC Construção vai continuar atuando em 26 das 57 casas, devido ao estágio avançado da construção em que elas estão. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Mudamos tudo para o método convencional, com tijolos oito furos e não mais o ecológico, com telha romana e não mais a onduline”, disse Torraca. Ele acredita que em 10 dias as famílias já estarão morando, “seguramente”, nas novas casas. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Quanto à responsabilidade pelo incidente, em setembro, Torraca explicou que assumiu a Agência de Habitação de Dourados no final do mês de outubro e adotou providências como notificação da empresa com 10 dias para explicar o desabamento das casas, exigência de técnico permanentemente no local da obra, retirada das telhas onduline, rompimento parcial do contrato e nova licitação para a conclusão das demais casas (200 estão previstas). </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Alegou que não tinha conhecimento de que os tijolos estavam sendo mal alinhados e que havia risco das casas caírem. Esclareceu que ficou sabendo da queda das duas casas, através de ligação telefônica do próprio prefeito Laerte Tetila (PT), de Dourados, quem, segundo ele, teria sido informado pela imprensa. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Foi contestado pela relatora da CPI, deputada Bela Barros, quando informou que as obras das casas estão reiniciadas. “Estive lá e os indígenas estão sob lona, ao lado das casas em construção”, afirmou Bela Barros. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2"> </font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.