Deputada denuncia contrabando de armas e tráfico de drogas em aldeias

09/08/2005 - 15:23 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">A relatora da CPI da Desnutrição Infantil Indígena, deputada Bela Barros (PDT), ocupou a tribuna para denunciar inúmeras irregularidades nas aldeias de Amambaí. Índios estariam envolvidos, segundo a parlamentar, com o tráfico de drogas, contrabando de armas e na liberação de veículos apreendidos pela Polícia Federal e Receita Federal. Responsáveis pela Fundação Nacional do Índio (Funai) em Amambaí foram acusados de reter certidões de nascimentos de crianças e cobrar propinas para emitir documentos brasileiros para indígenas do Paraguai.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Na segunda-feira, um grupo integrado pela deputada foi atacado por um grupo de índios em Amambai. Eles caíram numa tocaia e foram alvos de pedras, pedaços de paus e ferro. "Foi uma chuva de pedras", definiu Bela Barros. Felizmente, ninguém saiu ferido do ataque. Vereadores de Amambaí também foram vítimas da tocaia, conforme relato feito hoje pela deputada.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Após ouvir a denúncia, o presidente da CPI, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB) determinou a realização de audiência pública na próxima sexta-feira, às 9h, na Câmara Municipal de Amambaí. A expectativa da comissão é ouvir de cinco a seis pessoas, que confirmarão as denúncias feitas à deputada na segunda-feira.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Bela Barros anunciou ainda que pediu ao Ministério da Justiça intervenção em Amambai para combater as irregularidades relacionadas à área criminal. Na parte cível, segundo Bela, muitas crianças foram excluídas dos programas sociais porque não conseguem a liberação dos registros de nascimento pela Funai. Funcionários do órgão estariam exigindo comissão para entregar os documentos. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Pedro Kemp (PT), integrante da CPI, afirmou que as novas denúncias reforçam a importância de se criar uma comissão permanente específica para acompanhar a situação dos índios no Estado. </font></p>
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