CPI do ECAD ouviu também Zé Geral e Marlon Maciel ex-Canto da Terra

10/08/2005 - 22:25 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os músicos e compositores Marlon Maciel, ex-Canto da Terra e Zé Geral foram os últimos dois músicos a serem ouvidos na tarde desta quarta-feira (10), na primeira reunião ordinária da CPI do ECAD deste segundo semestre legislativo, depois de ter ouvido os artistas Ady Antonio Boniati, o Tostão da dupla Tostão & Guarani, Delanira Pereira Gonçalves, a Delinha da dupla Délio e Delinha e o músico e compositor Aurélio Miranda. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A grande espectativa de Marlon Maciel, ex-Canto da Terra, é "que essa CPI não vire em pizza" e que o ECAD "abra as portas à informação". "A gente vê tanta cobrança e esses valores nunca chegam a quem é de direito". Marlon é associado a UBC - União Brasileira de Compositores e tem recebido esporadicamente os direitos autorais, mas questionou a falta do recebimento daquilo que inside na cobrança das rádios e eventos, pelo Ecad. "Isso foi a CPI que nos dispertou".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Já o músico Zé Geral questionou a falta de união dos artistas. "Para receber os direitos autorias temos que trabalhar para que essa arrecadação dos artistas locais não saiam de Mato Grosso do Sul. Que se filiem em Associação como a AMPLO - Associação de Músicos do Pantanal, para que elas façam o repasse".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Zé Geral disse, ainda, que nunca recebeu do Ecad, mas que também nunca correu atrás. "Penso que para isso é importante nossa união". Como pode fazer previsão de arrecadação?, questionou e ele mesmo respondeu: "Para o artista receber só se estiver em editora ou associação".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os deputados Arroyo, presidente da CPI, Roberto Orro e o relator Raul Freixes fizeram questão, durante toda audiência, de frizar sobre o objetivo da comissão que é o de apurar as denúncias de irregularidades no sistema de arrecadação, distribuição e tabelas de taxas utilizadas pelo órgão, relativas aos direitos autorais. Por outro lado, os artistas elogiaram a atual presidente do ECAD, em Mato Grosso do Sul, por estar reorganizando a instituição.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo o presidente da Comissão, logo após o primeiro depoimento, "a sua maneira, Tostão resumiu nossa preocupação. Nenhum parlamentar é contra direito autoral, é questão de justiça, tanto que a lei do Ecad é quase perfeita, mas foi desvirtuada da ação, com os critérios de cobrança". Para Arroyo é preciso "diferenciar um show de um evento, também os critérios urilizados para cobrança de hospital, escritórios, clínicas, dos adotados em rádios. Esse foi o questionamento. Cobra-se por área do local do evento, por estimativa de frequência e a CPI é o instrumento que se tem para apurar a informação".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Com esses dois depoimentos a sessão desta quarta-feira da CPI do ECAD foi encerrada, com a perspectiva de ouvir novos artistas na próxima quarta-feira, às 15 horas, sempre no Plenarinho da Assembléia Legislativa.</font></p>
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