<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação-SIMTED, do município de Dourados, José Carlos Brumatti, teceu duras críticas à realidade do setor educacional em Mato Grosso do Sul,durante a audiência realizada hoje (12), no plenário Julio Maia, da Assembléia Legislativa, por iniciativa do deputado Valdenir Machado (PTB). No final de sua fala apontou as soluções. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Entre as precariedades enumeradas pelo sindicalista estão a falta de servidores, quadras descobertas para os estudantes, bibliotecas não equipadas, salas de informática insuficientes, falta de giz, professores convocados ou com aulas complementares, instabilidade no emprego devido à interrupção do contrato, com formação inicial aquém do desejado, formação continuada fornecida pelo Estado não é suficiente ou, até mesmo, inexistente.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"E o responsável pelo fracasso da Educação no estado, é sempre o professor", lamenta Brumatti. O mesmo professor que, segundo ele, ficou cinco anos (de 94 a 99), sem correção salarial. "Somente no ano de 2000 a 2005, houve correções aliás, até mesmo superior ao índice de inflação, que acumulou 90 % e o reajuste chegou a 120 %", esclarece o dirigente classista. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em seguida apresentou três providências como solução emergencial: o retorno da licença-prêmio, a instituição do programa de prevenção à saúde do professor (psicólogos, pesicopedagogos nas escolas para atender professores e alunos), e implantação da lei 2.198/2000, que institui o programa de saúde vocal ao professor. </font></p>
