Em depoimento à CPI, Dilson Riquelme faz graves denúncias à Funai

18/08/2005 - 21:09 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="\"><br/><font face="Verdana" size="2">A CPI da Desnutrição e Mortalidade Infantil Indígena,  que surgiu com objetivo de apurar as causas de desnutrição em aldeias na região de Dourados após mortes de indígenas, desvela hoje um capítulo bombástico e incriminatório à ação da Funai em todo o estado de Mato Grosso do Sul, com o depoimento e a confirmação do documento e abaixo assinado entregue à Comissão Parlamentar de Inquérito, pelo presidente da Associação dos Capitães Indígenas de Mato Grosso do Sul Guarani Kaiowá, Dilson Duarte Riquelme.</font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2">Na abertura dos trabalhos, às 15 horas, o presidente da Comissão, deputado Maurício Picarelli (PTB), fez a leitura de dois documentos. Um recebido da Funai certificando de  não ter localizado para depor o representante dos Capitães das diferentes aldeias do povo guarani kaiowá, devendo o mesmo vir por meios próprios. Outro, da Prefeitura Municipal de Dourados, encaminhando o Plano Integrado para as terras indígenas de Dourados, visando a produção de alimentos para resolver as dificuldades vividas e que geraram a CPI.</font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2">Logo após a apresentação pela relatora Bela Barros, do relatório de visita feito pela Comissão às aldeias indígenas, no dia 6 de agosto, quando recebeu oficialmente o documento-denúcia das irregularidades que vem ocorrendo nas aldeias pelos representantes da Funai e sobre o qual o primeiro depoente do dia na CPI abordou.</font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2">Nele, as lideranças, conselheiros, estudantes, pais e moradores da comunidade kaiowá e Guarani denunciam vários crimes, irregularidades, atos indecentes que vem ocorrendo desde que o Willian Rodrigues assumiu a administração da Funai, lotado no município de Amambai-MS. Em sete ítens relacionados, a comunidade revelou problemas graves e sérios, aos moldes daqueles que ceifou a vida de lideranças, entre as quais o grande líder indígena Marçal de Souza.Para garantir a vida dos índios, um forte esquema de segurança organizou-se em frente ao Parlamento.</font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2"></font></p>
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