<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, afirmou, no ato comemorativo dos 25 anos da legenda, que ainda não está definido o rumo dos pedetistas nas eleições de 2006. "Não sabemos o rumo que o PDT irá tomar", disse. Ele garantiu que "ninguém é excluído no PDT, todos têm o mesmo direito, ninguém é discriminado", mas ressaltou que a pessoa deve "fazer por onde".<br/>Para o dirigente, quem tem causa, não perde eleição. Destacou que os pedetistas integram o Governo estadual porque ajudaram a eleger o governador Zeca do PT, tanto em 1998, quando indicou o atual prefeito de Coxim, Moacir Kohl, para ser vice-governador, como em 2002, quando o apoio aconteceu no segundo turno. "Fazemos parte do Governo, mas não temos compromisso eleitoral", destacou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Schimidt falou, sem citar diretamente, as denúncias de corrupção no Governo federal e no Congresso Nacional. Ele disse que o PT tornou-se partido hegemônico na esquerda, mas acabou promovendo "uma confusão danada, uma trapalhada danada". De acordo com Schimidt, Lula foi construído durante a ditadura militar para evitar a vitória de Leonel Brizola, que voltou ao Pais após a aprovação da anistia. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">NEPOTISMO - Ele elogiou o trabalho da delegada Sidinéia Tobias, que assumiu o comando do PDT Mulher de Campo Grande. "Ela está fazendo um grande trabalho", destacou. Antes, ele citou a delegada como exemplo de funcionário público, aprovado em concurso por méritos. Schimidt criticou o nepostimo, prática que considera somente da monarquia.<br/>Ele enalteceu o trabalho do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que conseguiu manter a sigla unida após a morte do ex-governador Leonel Brizola, "uma figura lendária" e "símbolo do partido". Ao outro dirigente, Manoel Dias, ele agradeceu porque sempre o ajudou na organização do PDT em Mato Grosso do Sul. </font></p>
