Referendo do Desarmamento divide deputados na Assembléia

23/08/2005 - 15:08 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O Referendo do Desarmamento, que acontecerá dia 23 de outubro deste ano, dividiu os deputados na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O deputado Pedro Teruel (PT) ocupou a tribuna para defender o voto 2, sim, a favor da proibição da venda de armas de fogo no País. Os deputados Loester Nunes (PDT), Paulo Corrêa (PL) e Zé Teixeira (PFL) fizeram apartes para criticar a iniciativa e defender o dirieto do cidadão escolher se deseja ter ou não arma de fogo em casa.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Com exemplar de dois jornais em mãos, Teruel citou matéria do Correio do Estado, na qual um amigo matou o outro após briga. Ele disse que 94% dos brasileiros correm risco de morrer porque 6% possuem armas de fogo. "Metade das atividades policiais é ocupada em atender crimes como homicídios", afirmou. Ele disse que o Brasil é o vice-campeão mundial em homicídios, com o registro de 21,7 mortes por cada grupo de 100 mil habitantes. A pesquisa foi feita em 57 países. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Teruel defendeu o desarmamento para reduzir as estatísticas. As mortes por armas de fogo representam 38% dos óbitos registrados anualmente no Brasil. Vencem, inclusive, os acidentes de trânsito e as doenças do coração. Teruel comandará a frente pelo desarmamento no legislativo estadual. A campanha tem o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Conselho Nacional das Igrejas Cristãs (Conic), Folha de São Paulo, etc.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">CONTRA - Dr. Loester rechaçou a tentativa do Governo de desarmar o cidadão de bem. "Falta ação da segurança pública, que deveria apreender as armas ilegais", disse. "Vou defender o direito e a liberdade do cidadão ter a sua arma de fogo", disse. Ele teve o apoio de Paulo Corrêa e Zé Teixeira. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">"Não tem como evitar a entrada de armas de fogo no País. Temos 1,7 mil quilômetros de fronteira seca", alertou Corrêa. Ele ocupou a tribuna para falar contra o desarmamento. Ele citou os moradores do Pantanal, que devem portar arma de fogo para se defender de ataque de animais perigosos, como onças. Falou ainda que o cidadão tem que ter o direito de andar armado para defender a sua família. Corrêa disse que usaria arma para evitar o sequestro de alguém de sua família, o estupro de uma filha. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">"Portar arma é crime inafiançável. Cadê a polícia que não prende ninguém?", indagou Teixeira. Ele disse que a criminalidade age solta por falta de organização da polícia. Paulo Corrêa considerou um gasto desnecessário os R$ 500 milhões investidos no Rferendo do Dsarmamento. </font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.