Movimento de Servidores Públicos cria Comissão de Trabalho e não descarta a CPI do MS-Prev

30/08/2005 - 23:40 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A audiência pública convocada e presidida pela deputada Bela Barros (PDT), no dia 25 de agosto, na Assembléia Legislativa, sobre a descapitalização do MS-Prev, teve fim nesta terça-feira (30), com a criação de uma Comissão de Sindicalistas formada por 15 pessoas de onze entidades sidicais, em reunião realizada no auditório do Sindjus-Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário/MS. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A Comissão criada e que fará sua primeira reunião de trabalho já nesta quinta-feira (1º de setembro), deverá priorizar e analisar - num período de 60 dias - os documentos existentes, incluindo os resultantes da CPI do Previsul (órgão substituído pelo MS-Prev), que foram colocados à disposição dos servidores, pelos deputados que apoiam o movimento, Zé Teixeira (PFL), Valdenir Machado (PTB) e Bela Barros (PDT), durante a realização da audiência pública na Assembléia.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Conciliadora, a deputada Bela Barros defendeu a negociação com o governo, antes dos trabalhadores entrarem com o pedido de CPI. "Sou do diálogo, as propostas são várias e, dentro delas, há um projeto de captação do Fundo MS-Prev. Se não der certo o diálogo, pode-se partir para CPI". Lembrou que "o movimento teve, já, um grande sucesso com a participação do Secretário Ronaldo Franco, na Audiência Pública, quando deixou em aberto a possibilidade de conversação com a categoria".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente Edir Soken, do Sindjus, também defendeu a "CPI, mas só em último caso".Na avaliação da presidente da FETEMS, Mara Eulália Carrara,"na criação do MS-Prev foi colocado que teríamos várias fontes. Não vai virar em nada se não mostrarmos força política. A coisa é mais séria do que pensavamos". </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Mara citou um exemplo concreto a partir de um óbito de um servidor aposentado, cuja esposa foi retirar o benefício e não tinha nada depositado. "Ninguém sabe o valor da compensação financeira dos processos de aposentadoria da Educação,que foram jogados fora quando a nova equipe do governador Zeca assumiu". E chamou atenção dos sindicalistas: "Quem tem CLT têm que ver se o governo está depositando, pois pela informação que temos, não está depositando para ninguém".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A reunião que durou mais de duas horas discutiu exaustivamente diferentes alternativas de ação e no final, por concenso, definiu pela formação da Comissão sugerida pela deputada Bela Barros. Segundo o presidente da Federação dos Servidores Públicos de Mato Grosso do Sul, Rodney Vera de Carvalho,"a posição mais correta foi criar uma Comissão de Trabalho que, esgotada as negociações, articulará a CPI- Comissão Parlamentar de Inquérito, caso não tenham sucesso na resolução dos problemas gerados aos trabalhadores, em função da descapitalização do MS-Prev".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Estiveram, ainda, presentes na reunião e contribuiram com importantes informações, os presidentes e sindicalistas: do SINDINMETRO -Sindicato dos Servidores do Inmetro, José Luiz de Oliveira;do Sindicato Profissional de Processamento de Dados de MS, João José Machado; do Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran-MS), Jonas Corrêa da Costa;Arlenes Gonçalves e Maria Domingas Almeida, do SINFAE-MS; Izilda Espírito Santo, do SINTSAD-MS; o vice-presidente da Associação dos Aposentados da Secretaria de Fazenda, Antonio Pedro de Figueiredo; Abelardo Fraga, do SPPD/MS, Rudney Carvalho,presidente da FESERP/MS e da presidente FETEMS, Mara Eulália Carrara, entre outros.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Da nova Comissão integram as seguintes entidades: FESERP/MS, FETEMS, Associação dos Aposentados, SINDATE, SINDJUS, SISAL/MS, Associação dos Cabos e Soldados, Ministério Público, Tribunas de Contas, APREMS e ADEPAL.</font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.