Engenheiro aparece e CPI da Desnutrição agenda depoimentos na quinta

05/09/2005 - 13:47 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Depois do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Desnutrição e Mortalidade Infantil Indígena, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB), solicitar o apoio da polícia para localizá-lo, o engenheiro civil João Gualberto de Moraes Brasil, da A.C. Construtora, apareceu e prometeu depor na próxima quinta-feira, às 15h. O dono da empreiteira, Milton Gonçalves, Filho, não foi localizado pela Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Os endereços não procedem. Na 13.ª audiência, serão ouvidas mais cinco pessoas.  </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A polícia não encontrou Gonçalves Filho em dois endereços da empresa A.C. Construtora, que supostamente ficaria na Rua Domingos Aparecido Bissoli, 423, Bloco 11, na Vila Popular. Segundo informações obtidas no local, a empreiteira nunca funcionou naquele prédio. A empresa também não fica no outro endereço informado à prefeitura de Dourados, na Rua Padre João Crippa, 1.065, sala 105, no Edifício Rio Negro, centro. Neste local, o porteiro disse que a empresa ficou instalada uns seis meses, mas não funcionava mais lá.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">AUDIÊNCIA - Responsável técnico da A.C. Construtora, contratada pela Prefeitura de Dourados para construir 200 casas ao custo de R$ 1,290 milhão, o engenheiro João Brasil prestará depoimentos junto com outros três funcionários da Caixa Econômica Federal, um d</font><font face="Verdana" size="2">a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) e outro da Ecomáquinas. Marcelo de Souza Machado falará pela ABCP e Lucrécio Festa, a Ecomáquinas.  A ABCP se responsabilizou em elaborar os projetos das casas indígenas nas aldeias de Dourados, enquanto a Ecomáquinas foi contratada para fabricar os tijolos ecológicos que esfarinharam, acarretando no desabamento das casas.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A Caixa Econômica Federal financiou o projeto de construção das casas nas aldeias, conforme depoimentos anteriores prestados à CPI. Por esse motivo, a Comissão quer ser esclarecida sobre o PSH/Índio (Programa Social de Habitação do Índio) criado para a concretização da obra das casas nas reservas. Foram intimados: Maricelma Vila Maior Zapata, gerente-filial de Apoio ao Desenvolvimento Urbano da Caixa, José Luiz Silva, supervisor-técnico do Setor Público da Caixa e Helena Nicaretta, supervisora de operações do Setor Público da Caixa.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Picarelli considera os depoimentos, da próxima quinta-feira, fundamentais para a conclusão do relatório final da CPI. O empresário, que também não foi localizado pela Controladoria Geral da União, continuará sendo procurado pela Sejusp a pedido da CPI. </font></p>
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