Licenciamento para carvoarias será tema de audiência na Casa

05/09/2005 - 20:05 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">As regras do licenciamento ambiental para a instalação e funcionamento das carvoarias<personname w:st="on" productid="em Mato Grosso">em Mato Grosso</personname>do Sul, que passou a ser exigido pela Sema (Secretaria Estadual de Meio Ambiente), serão debatidas na Assembléia Legislativa às 14h30 de 15 de setembro. A audiência pública com o tema "Aproveitamento de material lenhoso", proposta pelo deputado estadual Semy Ferraz (PT), deverá reunir empresários e trabalhadores do setor, representantes da Delegacia Regional do Trabalho, da Sema e do Ibama (<span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt">Instituto Brasileiro do Meio Ambiente)</span>. Atualmente, os 78 municípios contam com cinco mil carvoarias, que geram cerca de 15 mil empregos diretos e indiretos.<br/><br/></font><font size="2"><font face="Verdana">O debate foi proposto porque, conforme Semy, as Associações das Reflorestadoras de Ribas do Rio Pardo e de Nova Andradina prevêem o fechamento de quatro mil carvoarias no Estado com a atual exigência. O<span style="mso-bidi-font-size: 10.0pt"> Ibama está exigindo que as empresas consumidoras do carvão vegetal produzido no Estado realizem o replantio de toda a madeira que utilizam. Em relação a esse ponto, o deputado destaca que foi assinado um contrato entre o setor consumidor de carvão e a empresa privada de reflorestamento Ateflor, que, através de uma Parceria Público-Privada, vai fazer o replantio nas regiões de maior extração de madeira para a produção de carvão.<br/><br/></span></font></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">O deputado entende que a exigência do Ibama é fundamental para combater o “apagão florestal” pelo qual o Brasil está preste a passar. “Ao determinar que toda madeira extraída no Estado seja reposta, o órgão contribui para o cumprimento da legislação ambiental e para que áreas devastadas e degradas sejam transformadas em cultivo de madeira. Caso contrário, o Brasil terá que importar madeira no futuro breve”, afirmou. Ele também destacou que o reflorestamento ajudará a suprir a futura demanda do pólo minero-siderúrgico que será construído em Corumbá e demandará grande quantidade de carvão vegetal, e ainda ajudará a preservar as florestas nativas.</span></p>
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