Semy fará campanha para Plínio Sampaio à presidência do PT

08/09/2005 - 18:50 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">A candidatura do ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio à presidência nacional do PT é a que melhor representa a rearticulação com os movimentos sociais e com as bandeiras históricas do partido. A afirmação é do deputado estadual Semy Ferraz (PT), ao revelar que está assumindo a campanha do candidato<personname w:st="on" productid="em Mato Grosso">em Mato Grosso</personname>do Sul e mobilizando sua base<personname w:st="on" productid="em Campo Grande">em Campo Grande</personname>e na região do Bolsão para participar do PED (Processo de Eleições Diretas) do PT, marcado para 18 de setembro. “Na atual situação do partido, que atravessa uma crise sem precedentes, Plínio tem história e moral para resgatar a identidade petista”, disse.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Na avaliação de Semy, a candidatura de Plínio está crescendo nacionalmente e hoje tem chances concretas de ser vitoriosa, “sobretudo devido ao descontentamento de grande parte dos filiados com os últimos dirigentes do partido, pertencentes ao Campo Majoritário”. Para o deputado, mesmo sem um momento propício a mudanças estruturais profundas, o PT não pode perder o sonho socialista e um projeto voltado à superação das desigualdades sociais, e Plínio seria o candidato que melhor encarna essa postura. “Acredito que, nessa conjuntura, um reencontro do PT com os ideais de uma sociedade igualitária seria apropriado”, completou.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Nascido em 1930, Plínio está na atividade política há mais de seis décadas, tendo se formado em direito pela Faculdade do Largo de São Francisco e se tornado promotor público<personname w:st="on" productid="em seguida. Eleito">em seguida. Eleito</personname>deputado federal pelo PDC (Partido Democrata Cristão) em 1962, foi escolhido relator do programa de reforma agrária do governo João Goulart, sendo um dos 100 primeiros cassados pela Ditadura Militar. Exilado no Chile, de <metricconverter w:st="on" productid="1964 a">1964 a</metricconverter> 1970, Plínio assessorou a FAO, órgão das Nações Unidas voltado para questões de alimentação. De volta ao Brasil, participou da fundação do PT e foi deputado federal por duas vezes, uma delas como Constituinte.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Durante a década de 1990, Plínio auxiliou o PT na elaboração do programa agrário, com vistas à eleição presidencial. Paralelamente, ajudou a fundar duas campanhas, a Ação da Cidadania pela Ética na Política e a Ação da Cidadania contra a Fome e a Miséria. Recentemente elaborou um plano de reforma agrária para o governo federal, que previa o assentamento de um milhão de famílias em terras ociosas. Descartado pela área econômica do governo Lula, por prejudicar o superávit primário, o projeto jamais foi aplicado. Como candidato à presidência nacional do PT, está cumprindo uma extensa agenda de viagens e debates.<br/><br/></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Em suas teses de candidato, Plínio defende mudanças profundas na relação do PT com o Governo Lula e, principalmente, na condução das políticas públicas. Entre elas, ele propõe que o partido pressione o governo a adotar medidas que melhorem a situação da massa trabalhadora e dos marginalizados, a mudar a política de alianças e a visão de governabilidade, a travar luta ideológica com o pensamento neoliberal e a apoiar as reivindicações dos movimentos populares. Ele defende ainda uma política econômica que garanta as políticas sociais, “substituindo a preocupação com o risco Brasil pelo risco social das necessidades do povo”.</span></p>
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