Retomada da Águas pela prefeitura de CG é blefe, afirma Semy

15/09/2005 - 16:02 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Semy Ferraz (PT) afirmou, neste 15 de setembro, que não acredita que a Prefeitura de Campo Grande criará uma empresa municipal para assumir os serviços de água e esgoto, conforme teria afirmado o prefeito Nelson Trad Filho (PMDB). Para ele, trata-se de um “blefe” para forçar os espanhóis do grupo Agbar (Águas de Barcelona), acionista majoritário da Águas Guariroba, a cumprir acordos firmados quando assumiu os serviços na capital, em 2000. O prefeito teria a intenção de declarar a caducidade do contrato firmado com a Águas, por falta de cumprimento das metas de investimento e de expansão da rede.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Mesmo assim, Semy defende a nova municipalização dos serviços, por entender que a gestão espanhola sobre a Águas Guariroba tem sido grandemente prejudicial à população campo-grande. Para ele, a qualidade do serviço de água piorou desde que o grupo assumiu o serviço, e o índice de atendimento de esgoto na capital vem sendo ampliado muito abaixo do previsto no contrato de concessão. “Entretanto, a municipalização será benéfica se os serviços permanecerem sob administração do município, mas em hipótese alguma se houver uma nova privatização, que acarretaria em mais aumentos nos custos para os usuários”, afirmou.<br/><br/></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">No entanto, o principal problema apontado pelo deputado é a não assunção pela Águas Guariroba de uma dívida de aproximadamente R$ 33 milhões pela Águas, conforme teria sido acordado em 2000, e que ainda estaria em nome da Sanesul (Empresa de Saneamento de MS). No último 11 de julho, Semy entrou com ação popular na Justiça Estadual denunciando o que considera a maior irregularidade do processo até o momento. “Ao contrariar a regra do edital e do contrato e não assumir de fato os financiamentos firmados pela Sanesul e destinados à capital, a Águas deixa a estatal na condição de devedora e garantidora da dívida”, explicou.</span></p>
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