<p><font face="Verdana" size="2">Morreu, em decorrência de câncer no pulmão, às 22h de ontem, no Proncor, o ex-senador, ex-deputado estadual por Mato Grosso e pecuarista Italívio Coelho, 87 anos. O velório acontece desde a madrugada de hoje no saguão da Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, que suspendeu a sessão desta quinta-feira. O sepultamento acontecerá às 16h no Parque das Primaveras.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Italívio Coelho deixa a mulher, Marly Corrêa Coelho, e três filhos, os pecuaristas Amilton, Aluizio e Laucídio Coelho Neto (presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul). Ele é irmão, entre outros, do ex-senador Lúdio Coelho, Hélio Coelho e Edwirges Derzi, mulher do ex-senador Rachid Saldanha Derzi (falecido).</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Diversas autoridades, empresários, amigos e familiares compareceram no velório hoje, como o deputado estadual Roberto Orro (PDT), o empresário Jorge Elias Zahran e o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Italívio Coelho foi deputado estadual pelo Mato Grosso (1946-50), quando participou da elaboração da Constituição daquele Estado. Foi senador da República entre 1973-80. Em 1950, ele gerenciou a implantação do primeiro frigorífico de Mato Grosso do Sul em 1950, quando os produtores deixaram de mandar gado magro para ser engordado em São Paulo. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Um dos grandes defensores da divisão do Estado, Italívio Coelho sugeriu ao presidente da República na época, Ernesto Geisel, a denominação de Mato Grosso do Sul. O Governo federal havia sugerido "Eldorado". Como empresário, Italívio Coelho foi presidente da Acrisul por três mandatos. </font></p>
