<p><font size="2">O diretor-presidente da Agência Estadual de Habitação (Agehab), Amarildo Valdo Cruz, abriu a 2.ª Conferência Estadual das Cidades, que acontece no Plenário Júlio Maia, na Assembléia Legislativa. Ele informou que 31 mil casas populares foram entregues desde 1999, quando o governador Zeca do PT tomou posse. A meta é concluir mais nove mil residências populares até o fim de 2006, quando o Governo atingirá a marca de 40 mil casas entregues. </font></p><p><font size="2">O total construído nos últimos sete anos representa o mesmo número edificado nos últimos 20 anos anteriores, entre 1979 e 99. Contudo, segundo Cruz, o déficit habitacional ainda é de 62 mil unidades habitacionais no Estado. Com base nos números do IBGE, que indicava o déficit de 77 mil unidades em 2000, o Governo atendeu metade desta demanda, mas o número não teve redução porque houve crescimento vegetativo. </font></p><p><font size="2">Das 62 mil famílias sem casa no Estado, 84% estão na faixa salarial de até três salários mínimos. Se for considerado o parâmetro de até seis salários mínimos, 94% dos sem-teto estão nessa faixa de renda. Dentro da meta de construir mais nove mil casas, o Estado vem priorizando áreas com boa infra-estrutura urbana, como água, luz, asfalto e transporte. Somente em Campo Grande, 11 residenciais estão sendo implementados em áreas consideradas privilegiadas. </font></p><p><font size="2">Segundo o presidente da Agehab, muitos imóveis estão fechados no Estado, o que representa em torno de 70% do déficit habitacional. A maior parte desses bens estão situados em locais dotados de infra-estrutura urbana. </font></p>
