CPI Indígena deverá concluir trabalhos na próxima semana

28/09/2005 - 13:50 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que apura as causas e responsáveis pela desnutrição e mortalidade infantil indígena, deverá concluir os seus trabalhos na próxima quinta-feira, segundo previsão do presidente, deputado estadual Maurício Picarelli (PTB). Amanhã, em Dourados, a relatora da comissão, deputada Bela Barros (PDT), ouvirá o depoimento da engenheira civil Ana Beatriz Franco, que seria a responsável técnica pelas casas que desabaram nas aldeias de Dourados.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ana Beatriz já foi convocada para prestar depoimento à CPI, mas justificou falta de recursos financeiros para se deslocar de Dourados até Campo Grande. Então, segundo Picarelli, Bela Barros a ouvirá em Dourados. As casas foram construídas pela A.C. Construtora. Duas desabaram no dia 19 de abril, Dia do Índio, deste ano.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Após o depoimento, Bela Barros começa a concluir o relatório final da CPI. Segundo Picarelli, foram comprovadas diversas irregularidades na gestão dos recursos destinados à assistência aos índios de Mato Grosso do Sul. O relatório será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF), para que acione na Justiça os responsáveis pelas irregularidades.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">No decorrer dos trabalhos da CPI, segundo Picarelli, muitas medidas foram tomadas para solucionar os problemas no atendimento à população indígena em MS. Uma delas foi a do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que nomeou uma força tarefa para unificar as ações federais nas aldeias do Estado. A CPI apontará ainda outras medidas para solucionar os problemas na assistência aos índios no Estado.</font></p><p> </p><p>O primeiro a depor na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga repensáveis pela desnutrição e mortalidade infantil indígena nas aldeias do Estado, foi o engenheiro-civil João Gualberto de Morais Brasil. Ele foi convidado a depor porque no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura) ele seria o responsável técnico pela construção das casas indígenas que desabaram nas aldeias Bororó e Jaguapirú no município de Dourados.</p><p>“Quem assinou a ART é a engenheira civil, Ana Beatriz Franco. Mais o CREA não a reconhece como responsável técnica, embora ela tenha pedido baixa na responsabilidade e o Conselho concedeu, daí eu não entendi mais nada”, indigna-se ele. </p><p>Ana Beatriz, engenheira responsável não compareceu enviando ofício justificando sua ausência por falta de recursos financeiros no deslocamento até a Capital. O Presidente leu sua justificativa e frisou que ela está convocada pela CPI na importância de prestar esclarecimentos. O proprietário pela empresa A.C. Construtora, Milton Gonçalves Filho não foi encontrado ainda pela Comissão, apesar da colaboração da polícia.<br/></p>
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