<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da Fundação Cândido Rondon (FCR), Ido Luiz Michels disse que o projeto de lei nº 170/05, de autoria do Governador do Estado, que prevê a instalação de agroindústrias nos Bacia do Alto Paraguai, tem causa política. "Este projeto é precipitado e equivocado. As usinas podem ser instaladas em outras regiões e não necessariamente na região Norte, que possui solo sensível com dificuldade de compactação", ressaltou. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ido Michels, coordenador do relatório, enumerou os impactos econômicos que trará para os municípios daquela região. "A população acredita que as usinas trarão desenvolvimento e empregos, porém isto não é verídico. A mão-de-obra no Estado não está apta a trabalhar nas indústrias que trazem os bóias frias do Nordeste". Estima-se que mais de mil pessoas são atraídas para as localidades onde as usinas serão instaladas, conseqüentemente, os municípios acabam sofrendo pressões sociais pois as prefeituras precisam aumentar o orçamento para subsidiar os gastos.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da FCR criticou os incentivos ficais dados a estas indústrias e disse que o dinheiro poderia estar sendo investido em outras áreas. "Estas indústrias de porte internacional, procuram Mato Grosso do Sul por causa do clima e da terra, e não por causa do incentivo fiscal. Anualmente o governo gasta R$ 50 milhões em incentivos para as usinas".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para finalizar, Michels disse que "hoje, é contrário ao projeto, pois a região não é propícia para a instalação e ainda seria necessário realizar mais estudos, eu aconselharia que estas fossem instaladas em outras localidades".</font></p>
