Comissão de Participação Legislativa discute participação da mulher em cargos do Executivo Estadual

01/11/2005 - 20:21 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da Comissão de Legislação Participativa, deputado Semy Ferraz reuniu-se, na tarde desta terça-feira, com representantes de diferentes segmentos de mulheres do Estado e do município de Campo Grande, para discutir o projeto de Lei a ser proposto e que assegura, em no mínimo 30 %, a ocupação por mulheres nos cargos de códigos DGA-2, DGA-1, DGA-0, ou seus equivalestes que venham a ser criados po Lei, na administração pública direta do estado de Mato Grosso do Sul.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo o deputado Semy Ferraz, o que o motivou a trazer esse assunto para discussão no movimento de mulheres, "foi o fato de ter observado que nos cargos de carreira a presença da mulher cresce muito e nos cargos políticos de alta direção sua participação é restrita". O projeto foi lido pela Assessora Técnica e Política da Coordenação da Mulher no Governo do Estado, Estela Brandão e logo após comentado pelas lideranças presentes.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A presidente do Conselho de Mulheres de Mato Grosso do Sul, Maria Rosana disse já vir trabalhando neste sentido. A proporção é interessante. Devemos levar esse debate para o Conselho de Mulher e não vejo incoerência, pois a política de cota é afirmativa e se a gente olhar na sociedade a metade é mulher, como nas universidades e chefias de família, mas é de se estranhar que na pirâmide de poder não existe mulher decorrente de discriminação, de preconceito. Achei o projeto coerente e caminha para a construção da igualdade".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo Carla Stephanini, Coordenadora de Políticas para a mulher do Município de Campo Grande, "nos oito anos da administração anterior as mulheres ocuparam cinco cargos no primeiro escalão e na atual administração foi ampliando esse espaço, de formas que Campo Grande já testemunha essa participação, mas entendemos que é bom garantir, através de lei, essa participação da mulher".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A representante da FETAGRI - Federação dos Trabalhadores da Agricultura, Hilda Reis, disse que a cota não deixa de ser discriminação, mas uma discriminação afirmativa. "O movimento sindical tem na atual gestão da Confederação dos Trabalhadores, quatro mulheres como diretoras e isso avançou através da participação por cota. Vejo como positivo e espaço de poder é um exercício".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">As lideranças presentes assumiram a proposta do deputado Semy Ferraz e tem o prazo de três semanas, mais 21 dias para receber contribuições e sugestões. Cópias deverão ser encaminhadas, também, aos partidos políticos, movimentos sociais e municípios. Após finalizar o processo, o projeto deverá ser apresentado na Assembléia até 15 de dezembro.<br/></font></p>
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