Usina diversifica economia e desenvolve o Norte, diz Dagoberto

09/11/2005 - 13:37 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O secretário estadual da Produção e Turismo, Dagoberto Nogueira, fez defesa da implantação das usinas de álcool na Bacia do Alto Paraguai (BAP), que exige a alteração da Lei 328/82 através do Projeto de Lei 170/05. Ele disse que os empreendimentos irão gerar empregos, desenvolver a região Norte de Mato Grosso do Sul e diversificar a economia estadual, centrada no binômio boi-soja.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Existem nove usinas de álcool no Estado e outras 10 em construção. Segundo o secretário, as leis de incentivos atraíram centenas de indústrias, mas a maioria optou pelos municípios localizadas na divisa com São Paulo. O objetivo das usinas é levar o desenvolvimento da região Norte do Estado.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo Dagoberto Nogueira, vários países estão passando a misturar o álcool na gasolina. Países como Japão, Estados Unidos, França e Alemanha estão acrescentando 10% de álcool à gasolina. Ele citou ainda que, em São Paulo, lavouras de cana-de-açúcar estão substituindo o café e a laranja. "Estudos mostram que não tinha nada mais viável do que o álcool e o açúcar", acrescentou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>AMBIENTE </strong>- Nogueira afirmou que também defende ao meio ambiente. Ele disse que as lavouras de cana-de-açúcar irão recuperar os solo degradado da região norte do Estado. Ressaltou ainda que não existe produto melhor para evitar a erosão dos solos e dos rios. Sobre o vinhoto, o secretário destacou que o produto não é jogado fora, mas reaproveitado como adubo.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Também ressaltou o reaproveitamento da cana para a geração de energia elétrica. Citou uma indústria com capacidade para processar 2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, que gera faturamento de R$ 12 milhões com a venda de açúcar e álcool. Somente com a geração de energia, que exige novos investimentos, de acordo com Dagoberto Nogueira, o faturamento anual poderá ser de R$ 15 milhões, superior ao total obtido com a venda dos produtos tradicionais. </font></p>
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