Semy, Teruel e Kemp fazem desagravo às críticas contra ministra

16/11/2005 - 14:54 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os deputados estaduais do PT, Pedro Kemp (líder do Governo), Pedro Teruel (líder do PT) e Semy Ferraz, ocuparam a tribuna ou o aparte para defender a ministra Marina Silva, que participou da II Conferência Estadual do Meio Ambiente, em Campo Grande, e prestou as condolências à família do ambientalista Francisco Anselmo de Barros, que morreu após atear fogo no corpo para protestar contra as usinas de álcool na Bacia do Alto Paraguai (BAP).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Quero manifestar a minha indignação e revolta com as palavras dos deptuados contra a vinda da ministra", ressaltou Kemp. Os três petistas disseram que estavam fazendo um desagravo à ministra pelas críticas, as quais consideraram injustas. "Marina é uma pessoa honrada, digna e respeitada internacionalmente", destacou Kemp.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Teruel, Marina honrou Mato Grosso do Sul com sua presença. Semy Ferraz também endossou o desagravo. Ele destacou que a ministra é uma autoridade internacional em defesa do meio ambiente, é séria e comprometida. Ferraz justificou a rescisão do contrato com o Banco Mundial (Bird), que previa investimentos de US$ 400 milhões no Pantanal, porque faltou orçamento ao Ministério de Meio Ambiente. "O ministério não pode fazer estradas nem saneamento. O Programa Pantanal não foi cancelado. A ministra está buscando recursos em outros ministérios", destacou Ferraz.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Kemp disse que os críticos da ministra não conhecem a sua luta em defesa dos direitos humanos, dos pobres, do meio ambiente e dos oprimidos. "O deputado Sérgio Assis errou ao falar da revolta dos ambientalistas, porque 700 pessoas presentes na Conferência do Meio Ambiente aplaudiram a ministra de pé", ressaltou o líder do Governo. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>FRANSELMO</strong> - Kemp destacou que Franselmo ateou fogo ao próprio corpo para protestar contra o projeto que permite usinas de álcool no Pantanal. "Ele disse que não tinha votos para salvar o Pantanal, deu a própria vida", afirmou o petista, destacando a conversa da esposa do ambientalista, Iracema Sampaio, com a ministra Marina Silva, durante o almoço de duas horas.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Sobre o projeto, Kemp disse que Marina o descreveu como inconstitucional. "O uso do Pantanal só pode ser feito através de lei federal", destacou. Aos ambientalistas, a ministra disse que, respondendo pedido da Assembléia Legislativa, estava informando que o projeto de lei 170/05 é inconstitucional, porque resolução do Ibama proíbe a instalação de qualquer tipo de usina de álcool e açúcar na planície pantaneira e no planalto, que compõem a BAP.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o deputado Sérgio Assis (PSB), é lamentável a ministra vir a MS e não apresentar nenhum projeto concreto. "Lamento ela não ter trazido nada de concreto, a não indignação", ressaltou o socialista. "Respeito a posição de cada um, mas a ministra é non grata a Mato Grosso do Sul", destacou Loester Nunes (PDT).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Waldir Neves (PSDB), o PT não tem autoridade para acusar os governos passados, já que perdeu a aúrea e a autoridade ética para acusar. "Quem está enganando o povo?", indagou o tucano. Ferraz respondeu Neves, dizendo que o PSDB enfrenta os mesmos problemas do PT, mas que ele faz a sua parte, já que ingressou com várias ações contra o ex-prefeito André Puccinelli (PMDB).</font></p><p> </p>
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