<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante sessão ordinária desta quinta-feira (17), os parlamentares da Assembléia Legislativa aprovaram em primeira discussão o Projeto de Lei do deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) que altera o artigo 60 da Lei Estadual nº 2.787 de 24 de dezembro de 2003 que dispõe sobre o Sistema Estadual de Ensino. A finalidade é acrescentar a Literatura Regional na disciplina de Literatura Brasileira da grade curricular do ensino médio.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com o parlamentar, o objetivo maior desta proposição é melhorar a qualidade da educação. “Literatura regional engrandece a cultura de nossa terra, é importante para a memória historiográfica de Mato Grosso do Sul e ainda estimula a crítica literária”, comentou o deputado que acrescentou: “estudar o que ocorre em nossa própria terra ajuda a entender as histórias de outras localidades. Nossos artistas nos mostram ricos detalhes de nossa cultura e a sensibilidade de nosso povo”.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Se aprovado, o projeto de Humberto Teixeira também deve interferir no mercado editorial de Mato Grosso do Sul. Com mais procura por obras regionais será possível elevar a produção. “O mercado literário não ficará mais restrito às obras divulgadas pela grande mídia. Assim, os artistas locais terão chances reais de mostrar seus trabalhos e serão incentivados a continuar a produzir”, disse o parlamentar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Conforme o presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Reginaldo Alves de Araújo, a proposta trará ganhos não só para a classe estudantil como para o corpo docente que passará a se interessar ainda mais pelas obras regionais para se preparar para as aulas. “A literatura do Estado será beneficiada, pois os escritores serão estimulados a escrever sobre sua cidade e região, alavancando assim o trabalho de resgate da história de Mato Grosso do Sul”, finalizou Reginaldo ressaltando que o Estado poderá se tornar modelo para os demais.</font></p>
