Coordenadora fala sobre o trabalho desenvolvido pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha

18/11/2005 - 14:10 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante o seminário realizado nesta sexta-feira, a coordenadora do programa de Direitos Humanos para as polícias do Brasil, Virginia Canedo, falou sobre o trabalho desenvolvido pelo do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) no Brasil. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Nosso objetivo é levar o conhecimento de forma diferenciada, mostrando uma proposta diferente de aplicação dos direitos humanos no cotidiano dos policias que posteriormente, dividirão os seus conhecimentos com os demais companheiros  de trabalho", explicou a coordenadora. É um processo a longo prazo, mas com perspectivas muito positivas. "Os policiais estarão mais preparados para atender a população, principalmente a militar que atua diretamente com a sociedade", acrescentou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante a fase de formação, os instrutores aprenderam a legalidade, necessidade e proporcionalidade de usar a força, porém o comitê percebeu que no treinamento dos policiais estava ocorrendo algumas contradições, ou seja, eles aprendiam a imobilizar, causar dores fortíssimas e até matar uma pessoa sem deixar marcas. "Isso está na contramão dos direitos humanos pregados durante o curso, daí nasceu a necessidade de desenvolver este seminário para elaborar em conjunto um planejamento de aula aos policiais", relatou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Virginia contou que o CICV iniciou o programa em 1996 no Brasil devido a receptividade do governo e até mesmo das polícias. "Nosso objetivo era prosperar o curso de Direitos Humanos na América Latina, e o Brasil deu o primeiro passo ao se mostrar receptivo ao programa. Hoje nós atuamos em 8 países da região", disse Virgínia. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na primeira etapa, o comitê formou os instrutores, hoje está realizando os seminários para esclarecer algumas contradições no treinamento físico dos policiais, após esta fase, o CICV só dará assistência aos estados que assinarem um convênio. "No caso de Mato Grosso do Sul nós podemos estudar um convênio, isso depende das autoridades", finalizou Virginia.</font> </p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Atualmente no país, o comitê formou 1052 instrutores, sendo que em Mato Grosso do Sul, o comitê formou aproximadamente 50 instrutores, entre policiais militares e civis, que desenvolvem o trabalho nas instituições de todo o Estado. O trabalho vem sendo desenvolvido em 70 países onde há sede do CICV. </font></p>
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