<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O secretário estadual de Coordenação-Geral de Governo, Raufi Marques, prometeu liberar 50% das emendas parlamentares até 15 de dezembro deste ano. O restante será liberado no primeiro trimestre do próximo ano. Sobre o valor das emendas, o Governo trabalha para manter o valor em R$ 500 mil, mas parlamentares insistem em elevar, pelo menos, para R$ 600 mil.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com o presidente da Assembléia Legislativa, Londres Machado (PL), o Governo assumiu o compromisso de liberar 50% das emendas, que totaliza R$ 6 milhões, sendo R$ 250 mil para cada deputado, até 15 de dezembro. O restante será liberado até fevereiro.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Vamos agilizar para cumprir o prazo definido no cronograma", destacou o secretário. Ele disse que os convênios assinados serão liberados este ano. O restante ficará para o primeiro trimestre. "Vamos pagar as emendas deste ano primeiro, só para definir novos valores", disse Marques. "Estamos fazendo um esforço danado para garantir o pagamento das emendas deste ano", justificou o secretário.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado Humberto Teixeira (PDT) disse que entende as dificuldades financeiras do Governo, principalmente, em decorrência da queda na arrecadação com os focos de febre aftosa e de duas quebras consecutivas na safra de grãos. Ele acrescentou que os deputados poderão substituir algumas emendas por outras da área da saúde, já que o Estado dispõe de recursos nesta área. Segundo o líder do Governo, Pedro Kemp (PT), o Governo é obrigado a liberar todas as emendas até junho do próximo ano, por ser ano eleitoral. Por isso, a dificuldade em cumprir novos valores. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado Jerson Domingos (PMDB) disse que o seu partido quer elevar o valor das emendas para R$ 600 mil. Caso não haja acordo com o Governo, os deputados apresentarão uma emenda ao orçamento para garantir o pagamento da cota de R$ 600 mil para cada parlamentar. O valor será retirado dos recursos do Fundo de Investimento Social (FIS). Domingos ressaltou que os novos valores devem estar incluídos no próximo orçamento, mas o governador Zeca do PT não estaria disposto a assumir compromissos para deixar para o vice-governador, Egon Krakheck (PT), que pode assumir em abril do próximo ano. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Nova reunião, na Governadoria, vai analisar a liberação das emendas. O assunto será tratada pelo governador e pelos deputados Londres Machado e Ary Rigo (PDT). O encontro será daqui a pouco.</font></p>
