Homossexuais propõem sugestões a projeto de combate à discriminação

23/11/2005 - 20:28 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Pelo menos 60 pessoas entre gays, lésbicas, heterossexuais, transgêneros e bissexuais propuseram hoje, dia 23 de novembro, durante audiência pública na Assembléia Legislativa, alterações ao Projeto de Lei, de autoria do deputado Pedro Kemp (PT), que prevê medidas de combate à discriminação devido à orientação sexual. São propostas que sugerem a elaboração do Dia de Enfrentamento a Homofobia, a criação de espaços específicos e centros de referência no acolhimento aos homossexuais, além de delegacias especializadas no atendimento a esse grupo.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Entre as sugestões feitas pelos participantes estão também a inclusão de termos que possam especificar a orientação sexual como a sigla GLBTs (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Trangêneros) e ainda considerar a discriminação enfrentada pelos homossexuais no momento do ingresso na rede pública e privada de ensino.  </font></p><p><font face="Verdana" size="2">A Audiência Pública proposta pelo autor do projeto, deputado Pedro Kemp, e pelo deputado Pedro Teruel (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa, motivou ainda a uma série de relatos sobre a violência praticada contra os homossexuais. A coordenadora da ATMS (Associação das Travestis de Mato Grosso do Sul), Cris Stefanny, expôs que nos últimos 5 anos, pelo menos 45 homossexuais sofreram agressões físicas, tendo como motivo a discriminação. Destes casos, 22 chegaram a óbito. Outro levantamento apresentado no encontro, dá conta de que em 2004, o Centro- Oeste foi o terceiro colocado no ranking de homicídios praticados contra os homossexuais. Foram 26 mortes registradas. A região perde para o Nordeste, com 60 casos, e o Sudeste, com 36. Os dados são do Grupo Gay da Bahia, primeira organização homossexual do Brasil. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Para a professora Ana Maria Gomes, coordenadora do GELLS (Grupo de Estudo pela Livre Sexualidade), somente com mobilização da sociedade, dos novos movimentos, e a  mudança cultural será possível por fim ao preconceito. Ao finalizar o encontro, Kemp afirmou aos participantes que as sugestões serão analisadas e incluídas no Projeto de Lei em forma de emendas. "Tomara que um dia a gente possa ter uma sociedade onde o negro, a mulher, os homossexuais, o índio e todos os segmentos possam se sentir pessoas humanas, com seus direitos verdadeiramente respeitados", concluiu. </font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p><p><font face="Verdana" size="2"></font></p>
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