Líder do Governo repudia declaração de André Puccinelli

24/11/2005 - 13:21 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O líder do Governo, deputado estadual Pedro Kemp (PT), ocupou a tribuna para repudiar o comportamento do ex-prefeito de Campo Grande e pré-candidato a governador pelo PMDB, André Puccinelli. Além de criticar o que considerou articulação do peemedebista para barrar a licitação da folha de pagamento do Governo estadual para impedir o pagamento do 13.º dos 62 mil servidores públicos estaduais.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Kemp citou ainda declarações divulgadas nos jornais, na qual Puccinelli prometia "chutar na bunda dos deputados vagabundos".  O petista classificou a declaração como difamação. Ele disse que Puccinelli não ocupa cargo público e deve ser tratado como cidadão comum, com direito a ficar na galeria do Plenário Júlio Maia. "Imagine quando for governador, vai querer mandar e desmandar nessa Casa", previu.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado lembrou que conhece André Puccinelli desde quando era vereador, nos anos de 1997 e 98. "É um déspota, ditador e se acha soberano absoluto. Tratava a Câmara como um órgão acessório", afirmou Kemp. Para o líder do Governo, o ex-prefeito causou tumulto e difamou a Assembléia. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Sobre a ação para impedir a arrecadação de R$ 90 milhões com a licitação da folha, Kemp disse que o ex-prefeito quer se aproveitar da dificuldade financeira do Governo, para atrasar os salários dos 62 mil servidores e fazer instrumento de campanha eleitoral contra o Governo do PT.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>CORREÇÃO</strong> - O deputado José Teixeira (PFL) defendeu a presença do ex-prefeito na Casa, que é aberta a todas as pessoas. Ele lembrou que o governador Zeca do PT já chamou os senadores de patetas. O peefelista argumentou que a frase de Puccinelli só fez referência a um parlamentar a não aos 24 deputados. Também destacou que o grupo não quer atrapalhar o pagamento dos servidores públicos estaduais. </font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em aparte, Antônio Carlos Arroyo (PL) leu matéria na qual Puccinelli se retrata da declaração anterior. Ele disse que foi uma força de expressão. Na verdade, segundo o liberal, o ex-prefeito queria dizer que irá abraçar todos os deputados trabalhadores. O deputado Pedro Teruel, líder do PT, disse que não se sentiu contemplado com a retratação. "Ele deve dizer quem é o deputado vagabundo", argumentou o petista, repudiando a ofensa aos membros do legislativo estadual.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Sérgio Assis (PSB), a retratação é suficiente. Ele disse que se considera trabalhador. O parlamentar socialista ainda falou da licitação, dizendo que o Banco do Brasil estaria disposto a atingir os R$ 90 milhões para continuar com a folha dos servidores do Estado, mas sem participar da licitação. Assis lembrou que os dirigentes do Banco do Brasil e do Governo do Estado fazem parte do mesmo partido, oPT, o que poderia facilitar as negociações. </font></p><p> </p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.