Mais da metade das mulheres sofre calada violência

25/11/2005 - 14:24 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A delegada Sidnéia Tobias, representante do PDT, ministrou a palestra "Violência Real e Muda" no seminário "Mulher começando a enxergar", que acontece no Plenário Júlio Maia. Ela destacou que mais da metade sofrem caladas e não denunciam a violência. Ele disse que muitas temem apanhar mais ou voltar para a casa do marido agressor.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Dados da 1.ª Delegacia de Campo Grande mostram que 3.042 mulheres foram vítimas de violência, como vias de fato, ameaças, lesão corporal, estupro e homicídios. Os números deste ano se aproximam dos contabilizados no ano passado, quando foram feitos 4.073 boletins de ocorrência. Em média, 300 mulheres são vítimas de violência por mês na Capital, conforme Sidnéia Tobias.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ela disse que os governantes investem ainda muito pouco em campanhas educativas e nos meios de comunicação  para combater a violência doméstica contra as mulheres, incluindo a violência sexual, psicológica e física.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A delegada citou levantamentos da ONU, os quais revelam que de 25% a 50% das mulheres são vítimas da violência na América Latina e no Caribe. A vítima de violência perde um em cada cinco anos de vida em decorrência do problema. Ela destacou ainda que as mulheres vítimas ganham menos do as demais, porque são discriminadas triplamente, por gênero, raça e classe social. Isso persiste porque a mulheres, e a população em geral, desconhece os seus direitos. </font></p>
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