<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O Conselho de Ética da Assembléia Legislativa aprovou, por unanimidade, a punição de censura verbal ao deputado estadual Raul Freixes (PTB). No dia 29 de junho passado, ele teria agredido o jornalista Paulo Camargo Fernandes, na época, do jornal "O Estado de Mato Grosso do Sul". Segundo o presidente do conselho, Akira Otsubo (PMDB), o relatório será votado em plenário.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O relator do processo, Paulo Corrêa (PL), classificou o ato como fato lamentável ocorrido no Palácio Guaicurus, o que configurou como ferimento ao decoro, conforme o Regulamento do Conselho de Ética da Assembléia. Na justificativa, Freixes argumentou que estava muito nervoso no momento do desentendimento com o jornalista, já que tinha recebido telefone falando que um repórter tentou falar com sua mãe, com idade próxima dos 80 anos, em Aquidauana, e que passou mal.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Além de reconhecer publicamente que errou, Freixes, pediu desculpas ao jornalista, enviou carta ao Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso do Sul (Sindjor/MS) e ressarciu o gravador digital quebrado durante a agressão ao jornalista. "Houve real arrependimento do deputado", ressaltou Corrêa. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Akira Otsubo, o relatório está muito bem fundamentado. O documento foi aprovado pelos membros do Conselho de Ética presentes na reunião, que são os seguintes deputados: Pedro Teruel (PT), José Teixeira (PFL), Waldir Neves (PSDB), Maurício Picarelli (PTB), Akira Otsubo e Paulo Corrêa. </font></p>
