Prefeitos cobram da Cesp compensação por danos ambientais

30/11/2005 - 18:20 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">Prefeitos dos municípios de Selvíria, Taquarussu, Paranaíba, Novo Horizonte do Sul e Bataiporã devem cobrar, durante audiência pública na Assembléia Legislativa, da Companhia Energética de São Paulo (Cesp) compensação por danos ambientais causados pelo Complexo de Urubupungá. Segundo o coordenador de Meio Ambiente de Aparecida do Taboado, João Ricardo Parreira Lopes, mais de dez municípios estão sendo prejudicados pelo complexo que envolve as usinas de Ilha Solteira, Jupiá e Três Irmãos.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">A audiência, proposta pelo deputado Antonio Carlos Arroyo (PL), discute a regulamentação do complexo e a renovação das licenças de operação das usinas de Ilha Solteira e Porto Primavera. “Para conseguir as licenças, a Cesp precisa corrigir alguns problemas ambientais”, diz o deputado. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Durante a audiência, a professora de Ciência da Informação da Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho, campus de Ilha Solteira, Dalva Maria de Oliveira Villarreal, apresenta levantamento realizado em um dos afluentes do Rio Paraná. “Verificamos o assoreamento do Rio Dois Córregos e, consequentemente, em vários outros afluentes. Além disso, a mata ciliar na região praticamente não existe mais”. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Conforme a professora, o Complexo de Urubupungá gera energia elétrica para os estados de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo a Cesp, a área ocupada pelo complexo pertence ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A Cesp administra a área. E como ocupa área de vários municípios, paga uma compensação social. Aparecida do Taboado, por exemplo, recebe R$ 350 mil por mês.</font></p>
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