<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O projeto de lei de autoria do deputado estadual Sérgio Assis (PSB) que proíbe a venda e a distribuição da Pílula do Dia Seguinte, será votado na próxima terça-feira durante a sessão ordinária da Assembléia Legislativa. Conforme destacou Assis, a matéria já conta com o parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ). </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Estou otimista com relação ao voto consciente de cada deputado. Quanto a minha parte, fiz de tudo para discutir o projeto de forma democrática, além de preparar um vasto material que encaminhei a cada parlamentar”, comentou. Sérgio Assis declarou, ainda, que a distribuição da pílula incentiva o sexo desprotegido. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Com a pílula, as jovens vão se achar no direito de manter relações sem camisinha e tomar o remédio no outro dia. Isso não as livrará da aids e outras DST’s. O uso está sendo indiscriminado e pode gerar uma verdadeira epidemia de doenças sexualmente transmissíveis”, argumenta. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Sérgio Assis também apresenta argumentos com base em fundamentos médicos, alegando que a própria bula do medicamento indica a venda somente sob prescrição médica e o uso após a realização de exames. Quanto aos opositores ao projeto, Assis afirmou que está tranqüilo: “o conflito de opiniões faz parte da democracia. Somente o fato de termos discutido o assunto e despertado a atenção da sociedade, já fico satisfeito”. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O projeto conta com o apoio da Igreja Católica, evangélicos, espíritas, associações de médicos e grupos de mulheres, como sindicatos e conselhos. </font></p>
