Mercado de MS está com excesso de 300 mil bois, diz Laucídio

05/12/2005 - 13:51 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrisul), Laucídio Coelho, estimou que o surgimento de focos de febre aftosa na região sul acabou gerando um excedente de 300 mil bois no mercado de Mato Grosso do Sul. Estes animais deixaram de ser vendidos com o fechamento da fronteira do Estado. O excesso levou os frigoríficos a suspenderem a compra de boi gordo e agravou ainda mais a descapitalização do setor pecuário sul-mato-grossense.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A crise causou redução de 40% na venda de sal mineral e praticamente zerou a venda de ração. Outro inidicativo é o aumento da inadimplência nas casas veterinárias, um fenômeno considerado raro pelo pecuarista. Ele estimou que a venda de gado deverá ser superada em um ou dois meses. Mas a crise no setor persistirá ainda no primeiro semestre do próximo ano, só voltando a normalidade no segundo semestre. Um dos cenários da crise é a dificuldade da Acrissul em retomar a normalidade nos leilões, que enfrentam falta de compradores.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante audiência da Comissão Especial de Aftosa, realizada no plenarinho da Assembléia, Laucídio Coelho apresentou ainda as conclusões após o surgimento de focos no sul do Estado. A Acrisul considera uma falha muito grave a demora dos laboratórios em realizar os exames, que causaram desgastes desnecessários ao Estado a demora na confirmação dos 28 focos. Coelho avalia que os laboratórios deverão ser mais ágeis na divulgação dos resultados dos exames. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele disse que o Centro Panamericano de Aftosa confirmou a qualidade das vacinas contra a febre aftosa produzidas no Brasil e no Paraguai. Para provar a tese, o órgão internacional atribuiu à qualidade a não expansão da aftosa no Estado. Em período semelhante, de dois meses, quando enfrentou uma crise, o Uruguai contabilizou dois mil focos de aftosa. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Laucídio Coelho defendeu trabalho totalmente interligado com o Paraguai. "Temos que quebrar a tradição de firmar convênios e esquecê-los na gaveta", criticou. </font></p><p> </p>
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