Felício quer medidas estruturantes nos municípios de fronteira

05/12/2005 - 14:08 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O superintendente federal de Agricultura, José Antônio Felício, defendeu a adoção de medidas de infra-estrutura econômica e social nos 18 municípios situados na fronteira do Brasil com o Paraguai. Ele afirmou ainda que o ideal será o Governo assumir todos os estoques bovinos na região e implantar a rastreabilidade rígida na região, incluindo um plano de zooneamento econômico.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O objetivo das medidas é evitar o contrabando de gado do Paraguai para o Brasil e o surgimento de novos focos. Defendeu ainda a interiorização do Iagro, com incentivos aos funcionários. Citou a diária paga pela União como exemplo. O servidor federal recebe R$ 103 de diárioa, enquanto o estadual recebe R$ 40 e com atraso ainda.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Pedro Paulo Pires, disse que o problema é de apoio ao povo. Ele disse que 12% dos moradores de Japorã não possuem banheiro em casa e 70% ganham menos de um salário mínimo. Ele defendeu apoio aos moradores da região para ajudar a solucionar o problema. Caso nada seja feito, segundo Pires, novo foco de aftosa deverá surgir em quatro anos.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Felício disse que a situação está se normalizando, mas o mercado ainda depende da retomada da compra de gado pelos outros estados brasileiros. Para o superintendente, os focos surgiram num momento em que o setor estava em crise. Para Felício, os focos mostraram que a política de sanidade vegetal e animal deve ser permanente e não restrita a ações pontuais.</font> </p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.