Religiosos e integrantes de movimentos sociais aguardam votação do projeto da pílula do dia seguinte

06/12/2005 - 13:39 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Cerca de cem pessoas, entre religiosos e integrantes de movimentos sociais, participam da sessão ordinária desta terça-feira. Esta movimentação na Casa é em decorrência da votação em primeira análise do projeto de lei nº 022/05, do deputado Sérgio Assis (PSB), que proíbe a distribuição gratuita do anticoncepcional de emergência, também conhecido como a pílula do dia seguinte.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A coordenadora regional da Pastoral Familiar, Alzenete Vinagre Franjotti, defende a proposta do parlamentar e diz que atualmente na perifeira as jovens estão utilizando da pílula como se fosse anticoncepcional. " Hoje as jovens estão tomando o medicamento como se fosse um anticoncepcional, mantendo relações sexuais sem a menor preocupação, pois depois podem adquirir o medicamento nos postos. A pílula é da morte, causa o aborto. Nós somos a favor da vida", acrescentou a coordenadora.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Janete Meire Parreira, freqüenta a paróquia São José e trabalha voluntariamente no 'Disque-Aborto'. A favor do projeto de lei, Janete acredita que a pílula do dia seguinte funciona como um abortivo. "Após duas horas, já existe vida. As pessoas não podem ficar usando-o como método contraceptivo", ressaltou. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A socialista e jornalista, Leide Pedroso, do movimento das mulheres socialistas do PSB, disse ser contrária a redação do projeto, que tira o direito da mulher ter autonomia sobre o próprio corpo. "Nós (mulheres) lutamos as 'duras penas' para conseguir nossos direitos não podemos retroceder nossa história".</font></p>
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