<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">A retirada de votação do projeto de lei 022/05, do deputado estadual Sérgio Assis (PSB) e que proibia a distribuição gratuita do método contraceptivo conhecido como pílula do dia seguinte, foi uma vitória das mulheres de Mato Grosso do Sul. A opinião é do deputado Semy Ferraz (PT), para quem a mobilização das mulheres organizadas do Estado, através de órgãos e entidades de defesa dos direitos da mulher, garantiu o recuo de um projeto inócuo, inconstitucional e discriminatório em relação às mulheres de menor poder aquisitivo. “Sem a distribuição gratuita, só teriam acesso à pílula mulheres que pudessem comprá-la<personname productid="em outros Estados" w:st="on"></personname>em outros Estados”, disse.<br/><br/></font><font size="2"><font face="Verdana">Semy pretendia fazer uma defesa pública da inconstitucionalidade e ilegalidade do projeto, durante a discussão em plenário, o que não aconteceu em função de o próprio autor reconhecer que não seria aprovado e anunciar a retirada na tribuna. “<span style="mso-bidi-font-family: Arial">Além de ser um ato inconstitucional, a vedação da distribuição desse tipo de contraceptivo é movida, principalmente, por valores religiosos e de juízo pessoal que não se aplicam a um Estado laico e moderno que tentamos construir no Brasil”, destacou, lembrando que esse mesmo Estado tem o dever de respeitar a total liberdade de escolha pelos casais da forma de planejamento de sua família e de seu lar.</span></font></font></p>
