Ação em conjunto visa superar prejuízos causados pela chuva

07/12/2005 - 18:17 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p><font face="Verdana" size="2">O governo do Estado, os deputados estaduais e os prefeitos de Mato Grosso do Sul vão atuar em conjunto para superar os prejuízos causados pela forte chuva de ontem. O secretário-chefe da Casa Civil, Raufi Marques, se reuniu hoje com o presidente da Assembléia Legislativa, Londres Machado (PL). Também participaram da reunião o superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura e Trânsito (DNIT), Marcelo Miranda, o major Hudson Farias de Oliveira, da Defesa Civil estadual, o prefeito de Nova Alvorada do Sul, Arlei Silva Barbosa, da diretoria da Assomasul, o secretário de Infra-Estrutura e Habitação, Carlos Longo e os deputados Ary Rigo (PDT), Zé Teixeira (PFL) e Antônio Carlos Arroyo (PL).</font></p><p><font face="Verdana" size="2">No final da tarde de hoje, os deputados vão se reunir com prefeitos de cidades atingidas pela chuva, incluindo Campo Grande, para discutir a decretação de estado de emergência. O secretário Raufi Marques já entrou em contato com os ministérios da Integração e das Cidades para socorrer os municípios.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), publicou hoje no Diário Oficial o decreto de emergência. Ontem, na capital, choveu 124,6 milímetros, 65% do esperado para todo o mês. Centenas de famílias ficaram desabrigadas, carros foram carregados pela força da água, postes caíram e o trânsito foi interrompido. A Defesa Civil mobilizou 200 bombeiros e 300 voluntários para atender as ocorrências e socorrer os desabrigados. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Conforme a prefeitura da capital, 290 mil pessoas foram afetadas. A chuva torrencial danificou 300 residências e 20 instalações públicas. Cerca de 150 pessoas ficaram desalojadas, outras 750 desabrigadas e mais 150 deslocadas de áreas atingidas pelas águas. O prejuízo, segundo relatório do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) chega a R$ 8 milhões.<br/></font></p><p><font face="Verdana" size="2">Pelo menos quatro municípios ficaram ilhados. As cidades mais atingidas foram Maracaju, Guia Lopes da Laguna, Jardim e Nioaque.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo o secretário de Infra-Estrutura, Carlos Longo, a chuva provocou interdição de três trechos rodoviários no município de Maracaju. A Agência Estadual de Empreendimento (Agesul) trabalha para desobstruir três acessos na região. Está interditado o trecho da MS-460 entre Maracaju e Água Fria, numa extensão de 10 quilômetros, em função do transbordamento do Córrego Santa Gertrudes. A alternativa para chegar a Campo Grande é seguir por Guia Lopes e Nioaque até Sidrolândia. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O segundo trecho interditado é a saída de Maracaju para Sidrolândia (MS-162). Para sair de Maracaju em direção à Capital a alternativa é a mesma, seguindo para Guia Lopes e por Nioaque. Outro trecho interditado é na MS-157, entre Maracaju e Vista Alegre, por causa do transbordamento do rio Cachoeira. A alternativa de acesso a Ponta Porã é por Itaporã e Dourados.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Ainda conforme o secretário Carlos Longo, “há informações de que houve deslizamento de terra em cabeceiras de pontes. Na região de Cabeceira do Apa quatro pontes de aproximadamente 40 metros cada uma rodaram com a força da água”. A ponte velha entre Guia Lopes e Jardim foi coberta pelo rio Miranda, que subiu mais de um metro acima da passagem. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo o secretário, depois das informações coletadas pela Agesul junto aos prefeitos é que o governo terá a dimensão dos prejuízos causados pela chuva. <br/></font></p>
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