Celina: PMDB não fará acordo para votar reforma este ano

08/12/2005 - 14:14 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A líder do PMDB, Celina Jallad, anunciou que vetará a aprovação da reforma administrativa, prevista pelo governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, este ano. Ela considera muito pouco tempo, três sessões, para analisar e votar os 17 projetos da reforma administrativa, que inclui uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC). Os projetos só poderão ser votados em regime de urgência através de acordo de lideranças.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O PMDB também poderá barrar a aprovação de mudanças no Fundo de Desenvolvimento Rodoviário de Mato Grosso do Sul (Fundersul), que passará a destinar 25% do recursos para a administração das prefeituras. Celina condicionou à aprovação da proposta ao envio de informações sobre a dívida total do Fundersul e o comprometimento dos recursos em 2006. "Sou a favor dos 25%, é construtivo, mas não vou votar a favor sem saber o valor da dívida com as empresas", justificou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ainda sobre a reforma administrativa, anunciada na terça-feira, durante reunião com os deputados na Governadoria, Celina Jallad disse que é importante ter tempo para discutir o destino da vida de muitos sul-mato-grossenses que perderão os empregos. Ela lembrou que Zeca do PT teve sete anos para fazer a reforma. "Enxugar a máquina vai gerar desemprego. Calma lá, governador!", exclamou, alertando que existe oposição.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"(A aprovação dos projetos) não será goela abaixo", alertou. "Não vou liberar a bancada para dar com a cara na parede", ressaltou, se posicionando contra o enxugamento da máquina administrativa. Celina Jallad também justificou a posição contra a reforma, porque os partidos aliados não permitiram acordo de liderança para ceder a tribuna ao presidente do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, José Clementino, que questionou a licitação da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. Ele teve o apoio do ex-prefeito André Puccinelli (PMDB). Naquele dia, 23 de novembro, não houve acordo de lideranças para suspender a sessão e ceder a palavra ao sindicalista. Em represália, Celina disse que não daria o seu aval para a votação de nenhum projeto através do acordo de liderança. Mas ressaltou que as propostas de interesse do Estado e do PMDB poderão ser votados em regime de urgência. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>GOVERNO</strong> - O líder do Governo, Pedro Kemp (PT), disse que os projetos da reforma administrativa deveriam ter chegado ontem à Assembléia. No entanto, o Governo não enviou. Como o tempo para a votação é pequeno, de apenas três sessões e o Orçamento ainda não foi votado, Kemp considera muito difícil a aprovação da reforma administrativa este ano.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Caso o governador obtenha os recursos em Brasília, Kemp destacou que defenderá a suspensão da reforma administrativa este ano. O líder do PT, Pedro Teruel, também acha que Zeca do PT desistiu da reestruturação da máquina administrativa. Ele lamentou que a decisão não tenha sido formalizada a tempo de evitar o discurso da oposição.</font></p>
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