Garotinho defende juros menores e mudança na economia

10/12/2005 - 15:45 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O pré-candidato a presidente da República pelo PMDB, Anthony Garotinho, defendeu a redução dos juros e mudança na política econômica. Ele prometeu dividir a arrecadação da Contribuição Permanente sobre Movimentação Financeira (CPMF) entre as prefeituras e os Estados. Disse que o Brasil sofre com a administração dos "petecanos", como definiu a gestão de petistas e tucanos. "A política econômica do PSDB e do PT é a mesma", classificou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele disse que é mentira a afirmação de que a redução dos juros gera inflação. Como exemplo, citou que 40 países adotam a mesma política econômica do Brasil, mas a taxa média de juros é de 1,3%, enquanto a taxa real do Brasil é de 10%. "O povo brasileiro paga dez vezes mais juros", afirmou. Mesmo com a redução de 0,5 ponto percentual na última reunião do Copom, o Brasil segue líder do ranking mundial de juros. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Garotinho, o Governo brasileiro pagará R$ 140 bilhões de juros este ano. Com a redução, poderia pagar apenas R$ 70 bilhões. Esta diferença poderia ser investida na recuperação das rodovias federais, que se encontram em situação precária. "O ministro dos Transportes parece tatu", disse, causando risos na platéia.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Garotinho disse que os políticos "petecanos" só causaram o aumento do desemprego e a elevação do Brasil no ranking mundial da corrupção. Ele disse que agora é a vez do PMDB assumir a presidência da República. "Ainda não tivemos a oportunidade de governar o Brasil", destacou, criticando o senador José Sarney (PMDB), que assumiu após a morte de Tancredo Neves em 1985. "O Sarney é homem da didatura, não pode ser chamado do PMDB", afirmou o ex-governador do Rio de Janeiro.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>REPÚDIO</strong> - Para Garotinho, a luta nas próximas eleições será muito dura. Ele admite o presidente do Senado, Renan Calheiros, é contra a candidatura própria e defende apoio à reeleição de Lula. "O Renan precisa entender que deve se submeter a regra da maioria", afirmou, ressaltando que o tempo do "caciquismo já acabou". </font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele pediu o repúdio às manobras internas para adiar as prévias de 5 para 31 de março. Garotinho disse que o objetivo do adiamento é evitar as candidaturas dele e de Rigoto, os dois candidatos pontenciais, que deveriam renunciar até 3 de abril, antes do resultado das prévias. "Os candidatos com potencial poderão ser obrigados a renunciar sem ter a candidatura garantida", explicou. Com isso, o PMDB indicaria um candidato sem viabilidade para entregar o partido de "bandeja" para o PT ou PSDB.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Após a colocação de Garotinho, o presidente regional do PMDB, Waldemir Moka, propôs e o plenário aprovou uma moção de repúdio às manobras para adiar as prévias. Para Garotinho, somente com a candidatura própria, o PMDB poderá crescer, participar dos grandes debates nacionais e aumentar a sua bancada na Câmara dos Deputados e no Senado.</font></p>
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