Londres anuncia suspensão da CPI da Novagro

21/02/2006 - 13:53 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">No início na sessão ordinária desta terça-feira, o presidente da Casa, o deputado Londres Machado (PL), anunciou a medida liminar do Tribunal de Justiça suspendendo os trabalhos da CPI da Novagro até o julgamento do mandato de segurança. Na liminar, o desembargador Elpídio Chaves Martins destacou que o prejuízo ocasionado na negociação com o empresário italiano Fiorenzo Sartor não é da comunidade e sim da categoria rural. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na liminar interposta pelo Banco do Brasil, a instituição alegou que embora seja administre o dinheiro do Governo, também é uma instituição privada, e que eventual prejuízo contabilizado, em decorrência do perdão da dívida de R$ 180 milhões, não cabe a Assembléia Legislativa investigar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado e presidente da CPI, Humberto Teixeira (PDT), disse que o desembargador agiu corretamente e agora a comissão tem que esperar a decisão final da Justiça. "Apresentarei aos membros da CPI os documentos sobre o Banco do Brasil para que possamos fazer uma análise e decidirmos as providências a serem tomadas. Se for o caso, encaminharemos ao Ministério Público esta documentação para que o órgão apure a negociação", relatou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Humberto Teixeira ainda contou que o desembargador alegou que os produtores rurais se sentiram insatisfeito pelo fato do empresário italiano Fiorenzo Sartor ter conseguido o perdão da dívida e muito deles não. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A CPI da Novagro/Banco do Brasil, criada pela Assembléia Legislativa em outubro do ano passado, tem como principal objetivo buscar esclarecimentos sobre como foi realizada a cedência de crédito de R$ 180,7 milhões da usina efetivada pelo Banco do Brasil ao empresário italiano Fiorenzo Sartor, que pagou R$ 4,8 milhões, ou seja, 2,6% do valor total. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A comissão é formada pelos deputados Antônio Carlos Arroyo(PL), relator, Sérgio Assis (PSB), vice-presidente, Pastor Barbosa (PMDB)e Bela Barros (PDT). Como suplentes estão Onevan de Matos(PDT), Dr. Loester(PDT), Celina Jallad(PMDB), Paulo Corrêa(PL) e Pedro Teruel(PT).</font></p>
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