<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Akira Otsubo (PMDB) ocupou a tribuna, na parte das explicações pessoais, para defender a reivindicação feita pelos pescadores. Ele disse que os pescadores querem trabalhar com dignidade para sustentar as suas famílias.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Otsubo, um técnico, que fica sentado numa sala com ar-condicionado, mesmo tendo especialização, não conhece a realidade do pescador sul-mato-grossense. Limita-se a emitir decretos e mais decretos, criando dificuldades para os pescadores profissionais, tratando-os como se fossem marginais.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele relembrou do trabalho feito no ano passado, quando uma comissão da Assembléia intermediou uma negociação entre os pescadores e o Governo. "Esgotamos todas as nossas possibilidades de sensibilizar o Governo", destacou, ressaltando que o Poder Executivo acabou soltando o decreto, proibindo o uso de anzol de galho e bóia na pesca nos rios do Estado. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Akira Otsubo citou as divergências nas gestões federal e estadual, ambas comandadas pelo PT. Ele disse que o Ministro da Pesca defende a pesca profissional, enquanto o Governo estadual só dificulta. "Isto não é possível porque não pode usar nenhum tipo de apetrecho. Ele concluiu, sendo bastante aplaudido pelos pescadores profissionais, afirmando que defende o direito sagrado dos pescadores de trabalhar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O líder do PL, Antônio Carlos Arroyo, também defendeu a revogação do item que proíbe o uso de anzol de galho.</font></p>
