<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">As deputadas estaduais Celina Jallad (PMDB) e Bela Barros (PDT) prestaram homenagem, entregando certificados de Mulher Cidadã a 56 líderes comunitárias e advogadas de Mato Grosso do Sul. Em nome das homenageadas, falaram a conselheira federal da OAB, Elenice Pereira Carille e a líder comunitária do Jardim Marajoara, em Campo Grande, Maria Idalina Almeida de Queiroz.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Simbolicamente foram entregues certificados a seis mulheres. Bela Barros entregou o de Ercília de Oliveira Pompeu, representada pelo filho, o professor Azael de Oliveira Pompeu. Celina Jallad entregou para as líderes comunitárias Maria Idalina e Iolete Vasconcelos Bambol de Paula, a magistrada Marilza Lúcia Fortes e Creuza Espíndola.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Elenice Carille, falando em nome das advogadas homenageadas, ressaltou o movimento feminista, que ajudou na maior conquista das mulheres, a emancipação feminina, quando elas deixaram de ser coadjuvantes para assumirem a condição de companheiras dos maridos. Destacou o direito de votar, quando passaram a participar da escolha dos governantes. No Brasil, a mulher passou a votar em 1932, por decreto do presidente Getúlio Vargas (PTB).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Destacou as conquistas obtidas na Constituição de 1988. Carille disse que a evolução foi tamanha, que não concluiu se ganhou ou perdeu, citando como exemplo, o dever de pagar pensão para os maridos. Após 40 anos da invenção da pílula, segundo a conselheira federal da OAB, as mulheres ficaram livres da gravidez indesejada. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Contudo, Elenice Carille destacou que a luta para conquistar a igualdade salarial com os homens continua. Outro é a conquista de cargos públicos eletivos ou não. Disse que 50,48% dos eleitores são do sexo feminino, mas somente 5,72% das mulheres são prefeitas, 3,77% deputadas estaduais, 39,33% ocupam cargos federais e 11,54% no legislativo estadual. Citou o tribunais superiores federais, onde existem apenas cinco ministras. Dos 25 desembargadores no Tribunal de Justiça, apenas duas são mulheres.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ressaltou que a mulher, como trabalhadora fora de casa, mãe, dona de casa e esposa, trabalha 75 horas por semana. "Geralmente, elas não têm como dividir os trabalhos domésticos", destacou. Ainda lamentou que o trabalho feminino, fonte de talentos, tenha sido ignorado por tanto tempo. </font> </p>
