Semy convoca reunião para discutir novo reajuste da energia

27/03/2006 - 12:23 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt" align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em requerimento apresentado na sessão do dia 23 de março na Assembléia Legislativa, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) convocou uma reunião do Fórum Permanente do Consumidor de Mato Grosso do Sul, para as 14:30h hoje. O propósito da reunião é discutir estratégias para combater mais um reajuste da tarifa de energia elétrica. Conforme o parlamentar, a data prevista para o anúncio do aumento é 8 de abril, e a Enersul estaria pleiteando um índice de aproximadamente 20% junto à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), sobre os quase 90% aplicados nos últimos três anos.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Para Semy, se a Aneel autorizar o reajuste, o Estado terá a tarifa mais cara do Brasil, sendo atualmente a segunda. O atual preço cobrado pela Enersul é de R$ 0,38363 por quilowatt/hora (KW/h), atrás apenas da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), com R$ 0,38672 por KW/h. Como parâmetros, ele aponta que a Elektro (interior de São Paulo e cinco municípios de MS), opera com R$ 0,35985 por KW/h, a Cemat (Centrais Elétricas Mato-Grossenses) com R$ 0,32324 por KW/h, e a Caiuá (Presidente Prudente/SP), com R$ 0,29321 por KW/h. “Se não fizermos nada e o reajuste passar, teremos a tarifa campeã no Brasil”, disse.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O Fórum Permanente do Consumidor é coordenado por Semy e composto por órgãos e entidades de defesa do consumidor, movimentos populares e sociais e representantes dos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Para a reunião do dia 27, o deputado espera ter a presença do procurador federal Mauro Cichowski dos Santos, que substituiu o colega Alexandre Gavronski no acompanhamento da questão tarifária da energia no Estado e do promotor de Justiça de Defesa do Consumidor Amilton Plácido da Rosa. Até o momento, todas as lutas judiciais do fórum, incluindo uma ação civil pública impetrada pelo MPF, tiveram desfecho desfavorável aos consumidores, fazendo-os arcar com os quase 90% de aumento em três anos.</font></p>
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