Audiência na AL discutirá Programa de Arrendamento Residencial

23/03/2006 - 18:31 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Os moradores do residencial Carimã,<personname w:st="on" productid="em Campo Grande">em Campo Grande</personname>(próximo à saída para Três Lagoas), têm apresentado constantes reclamações formais ao Ministério Público relativas à qualidade das moradias, construídas através do PAR (Programa de Arrendamento Residencial) do Governo Federal. Eles reclamam que o material utilizado na construção vem provocando uma série de problemas de infra-estrutura, além de percalços de gestão do programa, operado pela Caixa Econômica Federal em parceria com Estados e municípios. Um deles seria a impossibilidade de os próprios moradores se organizarem em condomínio e gerirem a manutenção dos apartamentos.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Para analisar os problemas apontadores e encontrar soluções, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) propôs, na sessão deste 23 de março da Assembléia Legislativa, uma audiência pública com o tema “Habitação em MS: O Programa de Arrendamento Residencial”. “O objetivo da audiência é permitir que as pessoas envolvidas com o programa tenham condições de se manifestar para os gestores da Caixa e representantes do Ministério Público, para que esclarecimentos sejam prestados e que sejam propostas novas regras e posturas para a gestão do PAR, permitindo assim que os problemas detectados sejam encaminhados”, esclareceu.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Conforme Semy, uma sucessão de erros levou à atual situação, a começar pela concepção do programa, criado originalmente para atender pessoas de baixa renda, o que não teria acontecido no caso do Carimã. “Como o terreno adquirido era muito bem localizado, próximo ao Grêmio Enersul, o custo do empreendimento ficou muito elevado e o material utilizado acabou sendo de qualidade inferior do que a prevista. Isso resultou nos atuais problemas estruturais”, explicou. Além disso, o parlamentar apontou que a tutela que a Caixa mantém em relação aos moradores contraria a concepção dos programas de moradia popular, que é a emancipação.</font></p>
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