<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os deputados estaduais vão votar hoje, em regime de urgência, os projetos do Poder Executivo, que prevêem reajuste de 5,69% a 23% para 32 mil servidores públicos. Cerca de 450 funcionários públicos estaduais participam da sessão, onde manifestam apoio aos projetos. Outra parte quer ser beneficiada com o aumento, como os agentes penitenciários e funcionários de nível superior.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da Assembléia, Londres Machado (PL), suspendeu a sessão para ouvir representantes dos servidores. O presidente da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), Jaime Teixeira, afirmou que a categoria apóia o reajuste de 5,69% a partir de maio, mas gostaria que fosse retroativo a fevereiro. Os agentes patrimoniais também apóiam o aumento de 21,7%, segundo o presidente do Sindasp/MS, Geraldo Celestino de Carvalho.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Já o presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sinsap/MS), Fernando Anunciação, disse que os 1,3 mil funcionários da entidade não foram contemplados pelo Governo. Eles querem aumento de, no mínimo, 10%. O dirigente do Sinterpa, José Alexandre Tranin, os 400 funcionários de nível superior não foram contemplados com nenhuma correção salarial. Eles querem reajuste salarial de 20% e mais o adicional de função de 96% para os servidores do Idaterra. Eles querem ainda aprovação do reajuste de 23% proposto para os administrativos de nível médio.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><strong>URGÊNCIA</strong> - O líder do Governo, Pedro Kemp (PT), e a líder do Bloco da Integração, Celina Jallad (PMDB), defenderam a aprovação dos dois projetos em primeira discussão ainda hoje. O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), Onevan de Matos (PDT), convocou reunião para analisar os dois projetos antes da retomada dos trabalhos. <br/>Matos destacou que os projetos devem ser aprovados esta semana, porque na sexta-feira acaba o prazo permitido para a aprovação de reajustes salariais pela legislação eleitoral. </font></p>
