Deputado Humberto critica Banco do Brasil no caso do empréstimo à mãe-de-santo

05/04/2006 - 18:46 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante sessão ordinária da Assembléia Legislativa desta quarta-feira (05), o deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) usou a tribuna para comentar sobre a atitude do Banco do Brasil no caso do empréstimo de R$ 727.883,41 feito em nome da mãe-de-santo, Maria do Couto Cabral, que afirma não ter solicitado o crédito. Para o parlamentar, a instituição bancária foi, no mínimo, negligente ao efetuar o financiamento sem checar os dados corretamente de quem estava efetuando o empréstimo.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A matéria sobre o assunto foi publicada na edição da última terça-feira (04) em jornal impresso da Capital (Correio do Estado). O texto informa que Maria do Couto, correntista do Banco do Brasil em Campo Grande há sete anos, possui uma renda mensal de R$ 800 e limite para movimentar seu cartão de crédito no valor de R$ 286.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Conforme a reportagem, em conseqüência do empréstimo efetuado junto a uma agência do banco em Brasília, a mãe-de-santo acabou fazendo parte da lista do Serasa no mês passado. Segundo a reportagem, o banco garantiu que na última sexta-feira (31) o nome dela já havia sido limpo. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em seu pronunciamento, o deputado lembrou da crise pela qual passa o setor produtivo, principalmente a região da Grande Dourados. “Os produtores estão extremamente endividados. Os poucos que conseguem empréstimo precisam dar seus outros bens como garantia e quando não podem cumprir seus compromissos acabam tendo estes bens tomados pelo banco”, declarou o parlamentar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Ao se recusar a fornecer mais explicações em função da proteção de sigilo bancário, o Banco do Brasil acaba protegendo um infrator que se utilizou indevidamente do nome da correntista”, acrescentou Humberto Teixeira. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O parlamentar comentou também sobre a suspensão dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Novagro/Banco do Brasil no mês de fevereiro à pedido da instituição bancária.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A comissão, criada em outubro do ano passado, tem como principal objetivo buscar esclarecimentos sobre como foi realizada a cedência de crédito de R$ 180,7 milhões da usina Novagro efetivada pelo Banco do Brasil ao empresário italiano Fiorenzo Sartor, que pagou R$ 4,8 milhões, ou seja, 2,6% do valor total.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Representantes do Banco do Brasil estiveram aqui antes da instalação da CPI e, na presença da maioria dos deputados, afirmaram estar dispostos a prestar todos os esclarecimentos necessários. É estranho que, alguns meses depois, uma medida liminar suspenderia os trabalhos”, afirmou o deputado.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Humberto Teixeira finalizou dizendo que a instituição tem muito a se explicar. “Buscaremos caminhos alternativos para buscarmos esclarecimentos para todas estas transações obscuras”, completou.</font></p>
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