Semy: Obra no córrego Bandeira é autoritária e sem efeito

11/04/2006 - 15:53 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Semy Ferraz (PT) posicionou-se contrário às obras de urbanização das margens do córrego Bandeira, próximas à reserva ambiental da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Neste 11 de abril, ele apresentou na Assembléia Legislativa uma moção de protesto à Prefeitura de Campo Grande, afirmando que o empreendimento é repudiado pelos moradores da região, comunidade universitária e ambientalistas. Além dos danos ambientais, o deputado ressaltou que a construção da avenida poderá atrapalhar o trânsito na região, já que ela poderia acabar em ruas menores e sem capacidade de absorver grande número de veículos.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">No texto da moção, Semy propõe que o Poder Legislativo estadual condene veementemente a obra de construção de drenagem de fundo de vale, na área que é considerada Unidade de Conservação, e que afetará a vida selvagem da região. “Os moradores locais já manifestaram seu repúdio à execução da obra, com recursos federais, que vai trazer prejuízos e impactos ambientais graves”, afirmou. Conforme ele, a reserva é utilizada como campo de experimentação para os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental, Biologia e do Mestrado em Ecologia e Conservação, um dos mais qualificados do Brasil na avaliação do Ministério da Educação.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O deputado declarou que a obra é uma iniciativa autoritária e sem efeito direto na engenharia de tráfego, além de apresentar indícios claros de superfaturamento, já que serão impermeabilizados <metricconverter w:st="on" productid="300 metros">300 metros</metricconverter> ao custo de R$ 1,5 milhão, conforme o contrato formalizado. Ele lembrou ainda ser a continuação de uma obra considerada superfaturada pela CGU (Controladoria-Geral da União), e que envolveu o episódio da Engecap em <metricconverter w:st="on" productid="2003. A">2003. A</metricconverter> empresa pertencia, no papel, a dos “garis laranja”, e tinha contratos com a Prefeitura da capital de mais de R$ 11 milhões, sendo o principal a drenagem e pavimentação das margens do córrego Bandeira.</font></p>
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