Semy contestará na CGU e no MPF as obras no córrego Bandeira

12/04/2006 - 15:23 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Na próxima segunda-feira, 17 de abril, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) deverá ingressar simultaneamente com representação na CGU (Controladoria-Geral da União) e com ação popular no MPF (Ministério Público Federal) contra as obras de urbanização das margens do córrego Bandeira,<personname w:st="on" productid="em Campo Grande. Conforme">em Campo Grande. Conforme</personname>o parlamentar, a representação questionará a interferência da obra na reserva ambiental da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a necessidade de drenagem e pavimentação no local. Na ação popular, ele defenderá um traçado alternativo para a obra, que não traga danos ambientais à reserva.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Para Semy, não se justifica agredir o meio ambiente com uma obra para combater enchentes numa região onde não há enchentes. Por isso, ele cobrará explicações sobre por que o Ministério das Cidades está financiando uma obra desnecessária e agressiva à flora, fauna e hidrologia do córrego Bandeira e adjacências, e proporá outro destino para as verbas<personname w:st="on" productid="em Campo Grande. Como">em Campo Grande. Como</personname>embasamento, o deputado cita as afirmações dos professores da UFMS, Paulo Robson de Souza e Marco Antonio Mendonça, de que o próprio plano diretor da capital reconhece a área como de preservação permanente (buritizal) e de relevante interesse ambiental.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Também conforme o deputado, os próprios moradores da região, a comunidade universitária e os ambientalistas são contrários ao empreendimento, em inúmeras manifestações públicas. Ele lembrou que tramita na Justiça Federal (2ª Vara da Subseção Judiciária de Campo Grande) uma ação popular contra a avenida marginal dentro dos limites da UFMS, como resultado da manifestação de professores e técnicos da instituição, estudantes de três universidades e comunidade do entorno, em novembro de 2002. Da manifestação, foi retirado um abaixo-assinado com quase mil assinaturas contra a obra, encaminhado à Prefeitura da capital.<br/><br/></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">“Por isso, entendemos que a obra é uma iniciativa autoritária e sem efeito direto na engenharia de tráfego”, afirmou Semy, acreditando em indícios de superfaturamento, já que serão impermeabilizados <metricconverter w:st="on" productid="300 metros">300 metros</metricconverter> ao custo de R$ 1,5 milhão, conforme o contrato formalizado. Ele lembrou, por fim, ser a continuação de uma obra considerada superfaturada pela CGU, e que envolveu o episódio da Engecap em <metricconverter w:st="on" productid="2003. A">2003. A</metricconverter> empresa pertencia, no papel, a dos “garis laranja”, e tinha contratos com a Prefeitura da capital de mais de R$ 11 milhões, sendo o principal a drenagem e pavimentação das margens do córrego Bandeira (R$ 4,6 milhões).</span></p>
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