<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Os moradores do Residencial do Lago e proximidades do campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) estão se organizando contra a construção de uma avenida que faz parte do projeto de urbanização das margens do Córrego Bandeira. Eles preparam para as 16h deste sábado, 15 de abril, um “show pela natureza” com o grupo de choro A Gema do Homem, contra a destruição das áreas verdes urbanas, entre elas a reserva ambiental próxima ao bairro e à universidade, composta por buritizal, que terá parte significativa destruída para a realização da obra.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Conforme o morador Marco Antonio Mendonça, a intenção do grupo que está organizando a manifestação não é meramente protestar, mas principalmente sensibilizar as pessoas e a imprensa para a formação de uma consciência ecológica, e para que a população “não se acomode diante do desenvolvimento a qualquer custo, inclusive da destruição de áreas verdes”. Ele lembra que, no caso da reserva em questão, o próprio plano diretor de Campo Grande reconhece a área como de preservação permanente e de relevante interesse ambiental.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">A obra também é questionada pelo deputado estadual Semy Ferraz (PT), que está preparando para segunda-feira, dia 17, uma representação à CGU (Controladoria-Geral da União) e uma ação popular ao MPF (Ministério Público Federal) contra a intervenção da prefeitura da capital. Conforme o parlamentar, a representação questionará a interferência da obra na reserva ambiental da UFMS e a necessidade de drenagem e pavimentação no local. Na ação popular, ele defenderá um traçado alternativo para a obra, que não traga danos ambientais à reserva.</font></p>
