Fórum inicia campanha contra taxa de iluminação em Paranaíba

17/04/2006 - 18:01 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">O Fórum Permanente do Consumidor iniciou, neste 16 de abril, uma campanha contra a cobrança da Cosip (Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública) em Paranaíba, na região do Bolsão sul-mato-grossense. De acordo com o deputado estadual Semy Ferraz (PT), coordenador do fórum e que organizou uma consulta à população através um de abaixo-assinado, o fim da taxa foi uma promessa do prefeito Manoel Ovídio (PL) na campanha de 2004, quando ele teria se comprometido a enviar projeto de lei à Câmara Municipal extinguindo a cobrança, mas não teria cumprido. O abaixo-assinado já teria reunido mais de 500 assinaturas.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Segundo o deputado, o fórum quer discutir com a população do Estado a forma de cobrança da taxa nos demais municípios que, para ele, está equivocada. “O modelo de cobrança no qual cada consumidor paga conforme o consumo de energia é totalmente injusto, pois o consumo doméstico não é necessariamente proporcional ao atendimento pelo serviço. Uma pessoa pode consumir R$ 200 de energia e morar numa rua ou região cuja iluminação é totalmente precária”, explicou. Para ele, entretanto, em Paranaíba a população tem o direito de não pagar pela iluminação pública, o que seria um compromisso do plano de governo do atual prefeito.<br/><br/></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">O fórum defende, para os demais municípios, que o recolhimento da taxa de iluminação tenha modelo similar ao adotado em Goiânia/GO. “Na capital goiana, a cobrança é regionalizada, aproximando mais o pagamento ao consumo individual de cada consumidor e, assim, os valores obedecem à demanda de cada bairro”, afirmou Semy. O fórum também se reunirá em breve na Assembléia Legislativa para avaliar que ações tomará em protesto contra o último reajuste de 9,3% na tarifa de energia elétrica, e deverá mobilizar a população caso se confirme um novo aumento de 14% em função do programa Luz para Todos, sobre os 118% dos últimos quatro anos.</span></p>
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