Paulo Corrêa propõe incentivo para desenvolver faixa de fronteira

18/04/2006 - 15:26 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Paulo Corrêa (PL) apresentou projeto de decreto legislativo que autoriza o Poder Executivo a conceder isenção total de impostos aos produtores rurais na faixa de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e a Bolívia. Eles terão isenção total de tributos pelo período de 15 anos para plantar cana-de-açúcar ou para promover o reflorestamento na faixa de fronteira numa extensão de 40 quilômetros.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado disse que o incentivo é necessário para o desenvolvimento da região fronteiriça, principalmente, o Cone Sul, que teve a atividade econômica prejudicada pelo surgimento dos focos de febre aftosa. O objetivo é incentivar a substituição da pecuária pela cana-de-açúcar voltada para a produção de álcool e açúcar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Dagoberto Nogueira Filho (PDT) afirmou que proposta semelhante já está sendo elaborada pelo Poder Executivo, que está preocupado em encontrar alternativas para desenvolver a região. Ele disse que 19 empresários estão interessados em investir na região e o decreto aguarda análise da Secretaria Estadual de Meio Ambiente. Conforme Nogueira Filho, a proposta de Paulo Corrêa é mais abrangente e oportuna, porque abrange uma área maior.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado Zé Teixeira (PFL) afirmou que o projeto é importante porque a agropecuária passa por um momento muito difícil. "É bom provocar o governo para subsidiar ou incentivar os produtores nesta faixa de fronteira", disse Teixeira. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O líder do PDT, Onevan de Matos (PDT), manifestou a preocupação com a possibilidade de se criar reserva no setor. Ele disse que existe proposta para limitar a instalação de novas usinas de álcool somente a uma distância de 50 quilômetros das existentes atualmente. Uma das cidades prejudicadas seria Angélica, que poderá ter investimento de um grupo norte-americano, mas a proposta enfrenta resistência de grupos de Rio Brilhante. </font></p>
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